Agroecological and agroforestry food production from a Marxist perspective

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e86088

Keywords:

Agroecology, Marxism and environmentalism, Capitalism and agriculture

Abstract

The present text proposes to initiate a debate based on Marx’s social theory about the potential and limits of
agroecology and agroforestry techniques, especially those influenced by the principles of the Swiss Ernst Götsch, which has great resonance in Brazil. It is also an attempt to bring to Social Service external debates, whose theoretical-methodological, critical and Marxian roots hue of the profession, enlightens over technicist perspectives of society. The contradiction between technical relations and social relations is treated here as a channel to discuss how much technical relations are subsumed to the social form of capital. It is intended to demonstrate that such subsumption also occurs with agroecological and agroforestry techniques, acting as a barrier to their spread and putting in check the social system of capital, which fails to meet the social demand for healthy food for all.

Author Biography

Luiz Felipe Barros Silva, Universidade Federal de Alagoas

Graduado em Geografia pela UFAL, Mestre em Serviço Social pela UFAL, Doutorando em Serviço Social pela UFAL

References

ABA. Manifesto da ABA-agroecologia. Associação Brasileira de Agroecologia, 2006.

BERNARDO, J. O mito da natureza: 2) a agricultura familiar no fascismo: Passapalavra, 2011. Disponível em: https://passapalavra.info/2011/12/48957/ Acesso em: 4/2/2022.

CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1969.

DUSSEL, H. A produção teórica de Marx: um comentário aos Grundrisse. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010.

FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Unicamp, 2001.

FOLADORI, G. Una tipologia del pensamento ambientalista. In: FOLADORI, G.; PIERRI, N. (org.) Sustentabilidad? desacuerdos sobre el desarrollo sustentable. Zacatecas: Universidad Autônoma de Zacatecas, p. 83-137, 2005.

FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

GÖTSCH, E. O renascer da agricultura. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1996.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

MARX, K. Glosas críticas marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social”. Por um prussiano. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. v.1, t. 2. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

MOLINA, M. G. de. Introducción a la agroecologia. Catarroja: Sociedad Española de Agricultura Ecológica, 2011.

SILVA, L. F. B. O “eco” do marxismo: o metabolismo social do capital e o pensamento ambiental. Em Pauta, n. 42, v. 16, p. 167-181 (jan.), 2018.

TONET, I. A propósito de “glosas críticas”. In: MARX, K. Glosas críticas marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social”. Por um prussiano. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

Published

2022-08-30