The incarceration of women in dependent and peripheral Brazilian capitalism
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e90729Keywords:
Criminal Status, Incarceration of Women, CapitalismAbstract
The work entitled “The incarceration of women in Brazilian dependent and peripheral capitalism” aims to analyze the role played by the prison and the incarceration of women considering the conformations of the hetero-patriarchal-racist-capitalist system implemented in Brazil. The methodology consisted of a bibliographic and documentary study, and the results showed that the prisons constituted repressive technologies used for the formation and consolidation of the project of a white, classist, racist and sexist nation, as a way of meeting the demands of structuring and development of capitalism. In times of weakening labor
ties and uberization of work, the prison has assumed a prominent role in the management of poverty through violence, repression and segregation, deepening the expressions of the social issue arising from unemployment, poverty and food insecurity that affect more effectively single-parent families headed by women, especially black women living in urban peripheries.
References
ALMEIDA, S. L. DE. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.
ANGOTTI, B. Entre as leis da ciência, do estado e de deus: o surgimento dos presídios femininos no Brasil; comentários de José Daniel Cesano. 2. ed. rev. San Miguel de Tucumán: Universidad Nacional de Tucumán. Instituto de Investigaciones Históricas Leoni Pinto, 2018.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
BAMBIRRA, V. O Capitalismo dependente latino-americano. Florianópolis, Insular, 2012.
BORGES, J. Encarceramento em massa. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 144 p. (Feminismos Plurais; coordenação de Djamila Ribeiro).
BUENO, S.; LIMA, R. S. de. (coord.). Fórum Brasileiro de Segurança Pública: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022. Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social. Disponível em https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/06/anuario-2022.pdf?v=4. Acesso em: 22 jul. 2022.
BUENO, C. D. da C. O Estado penal, o sistema prisional e a crise do humanismo. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 177–187, jan./abr. 2021. Disponível em https://www.scielo.br/j/rk/a/NG9nNzsgFZT6fLxXGxwdymP/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 22 jul. 2022.
CASTELO, R. A violência como potência econômica na gênese da “questão social” no Brasil. Temporalis, Brasília (DF), ano 21, n. 42, p. 94-109, jul./dez. 2021.
CASTELO, R.; RIBEIRO, V.; ROCAMORA, G. DE. Capitalismo dependente e as origens da “questão social” no Rio de Janeiro. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 137, p. 15-34, jan./abr. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/f45LPLk5cPpmMJKnwPZ6rQR/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 28 jul. 2022.
CAVENAGHI, S.; ALVES, J. E. D. Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios: estudos sobre seguros.32. ed. Rio de Janeiro: ENS-CPES, 2018. 120p.
CERQUEIRA, Daniel et al. Atlas da Violência 2021. São Paulo: FBSP, 2021. Disponível em https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/12/atlas-violencia-2021-v7.pdf . Acesso em: 22 jul. 2022.
CISNE, M.; SANTOS, S. Feminismo, diversidade sexual e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2018. (Biblioteca Básica de Serviço Social; v. 8).
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Banco Nacional de Monitoramento de Prisões/Cadastro Nacional de Presos. Conselho Nacional de Justiça, Brasília, ago. 2018. Disponível em https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2019/08/bnmp.pdf. Acesso em: 22 jul. 2022.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Mulheres presas e adolescentes em regime de internação que estejam grávidas e/ou que sejam mães de crianças até 6 anos de idade: sumário executivo. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 2022. 29 p. Disponível em https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2022/04/eixo1-primeira-infancia-sumario-executivo-final.pdf . Acesso em: 22 jul. 2022.
D’ARAUJO, M. C. Justiça Militar, segurança nacional e tribunais de exceção. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS GT08 - FORÇAS ARMADAS, ESTADO E SOCIEDADE, 24–28 out. 2006, Caxambu, MG. Disponível em https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/cfa21/103.pdf . Acesso em: 20 jun. 2022.
DAVIS, Â. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DEPEN – Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Mulheres e grupos específico, 2022. Disponível em https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjY2M2UzMWMtZmJkOS00YjlhLWFmMGEtZGVmODM4YTE0MjI3IiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9. Acesso em: 29 jul. 2022.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. 194 p.
FLAUZINA, A. L. P. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.
FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. 4 ed. São Paulo: Global, 2009.
FERNANDES, I. S. O recrudescimento penal em meio a pandemia do coronavírus no Rio de Janeiro. Vértices, Campos dos Goytacazes/RJ, v. 22, n. Esp., p. 805–819, 2020.
FERRUGEM, D. A guerra às drogas e a manutenção da hierarquia racial. Belo Horizonte: Letramento, 2019.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução de Lígia M. Ponde Vassallo. Petrópolis: Vozes, 1987.
GONZALEZ, L. Racismo e Sexismo na Cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223–244, 1984.
GONZALEZ, L. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun. 1988.
HARVEY, D. Para entender O Capital: Livro I. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.
IANNI, O. Escravidão e racismo. Hucitec, 1978.
LIMA, N. D. F. Preto é o lugar onde eu moro: o racismo patriarcal brasileiro. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 25, n. 2, p. 242-251, maio/ago. 2022.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Viena: Congresso Filosófico Mundial, 1968.
LUXEMBURG, R. A acumulação do capital: estudo sobre a Interpretação Económica do Imperialismo. Tradução de Moniz Bandeira, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970. Disponível em: https://www.trama.ufscar.br/wp-content/uploads/2013/10/AAcumula%
C3%A7%C3%A3o-do-Capital.pdf . Acesso em: 29 jul. 2022.
MARINI, R. M. Dialética da Dependência. Petrópolis: Vozes, 2000.
MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital [1867]. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.
MBEMBE, A. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. 80 p.
MOURA, C. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia 14, 1983, p. 124-137.
ORTEGAL, L. Relações raciais no Brasil: colonialidade, dependência e diáspora Race relations in Brazil: coloniality, dependency and diáspora. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 133, p. 413-431, set./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/zxQfQVHgVLVdr8ZMvQRHMkz/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 22 jul. 2022.
OSORIO, Jaime. O Estado no centro da mundialização: a sociedade civil e o poder. Tradução de Fernando Correa Prado. 1. ed. São Paulo: Ed. Outras Expressões, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyrights for articles published in this journal are the author's, with first publication rights for the journal. Due to appearing in this Public Access Magazine, the articles are free to use, with their own attributions, in educational, professional and public management applications. The Magazine adopted the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. This license allows you to copy, distribute and reproduce in any medium, as well as adapt, transform and create from this material, provided that for non-commercial purposes and that due credit is given to the authors and the source, a link to the Creative License is inserted. Commons and whether changes have been made. In such cases, no permission is required from the authors or editors. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or a book chapter).