Racism and prohibitionism: A return to black social thinking in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e93172Keywords:
Brazil’s social formation, war on drugs, rohibitionism, Prohibitionism, RacismAbstract
The ai mis to apprehend the main elements of Brazilian socio-historical formation that support and reinforce racism as an indispensable structure for the consolidation of drug prohibitionism and its contemporary US matrix, based on theorist who contributed to the social thinking of black people in Brazil. There is a fundamental issue in the relationship between prohibition and racism: the eminence of free work, post abolition and racism: the eminence of free work, post-abolition, and the form of integration of black people in the economic-social constitution of dependent capitalism, since the transition period. That is, there is a historical crossing between the racial division of work, the exclusion delegated to the black population in
the social order of Brazilian capitalism, and the support of scientific racism, eugenic social medicine together with the mental hygiene of psychiatry and Criminal Law, as embryonic landmarks of prohibition. The result of this is the criminalization of poverty shaped by racism, and the updating of the image of the drug user as a moral and criminal degenerate.
References
ADIALA, J. C. Drogas, medicina e civilização na primeira república. Tese (Doutorado) – Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
BARROS, A.; PERES, M. Proibição da maconha no Brasil e suas raízes históricas escravocratas. Revista Periferia, v. 3, n. 2. São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/viewFile/3953/2742. Acesso em: 02 mar. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal Brasileiro. Brasília: Presidência da República, 1940.
BRITO, A. M. F. A droga da subversão: anticomunismo e juventude no tempo da ditadura. Revista Brasileira de História, v. 41, p. 39–65, 2021.
CARNEIRO, H. Drogas: a história do proibicionismo. Editora Autonomia Literária, 2018.
COSTA, P. H. A. da; MENDES, K. T. “Negro: de bom escravo a traficante”. Contribuições de Clóvis Moura à crítica da Guerra às Drogas no Brasil. Sociedade e Estado, v. 37, p. 511–530, 2022.
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL, Infopen. Levantamento nacional de informações penitenciárias. Ministério da Justiça, 2019.
DURIGUETTO, M. L. Criminalização das classes subalternas no espaço urbano e ações profissionais do Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, p. 104–122, 2017.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. São Paulo: Editora Globo, 5. ed. 2006.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes (o legado da raça branca). São Paulo: Biblioteca Azul, 5 ed. 2008. E-book. [Não paginado].
FIORE, M. A medicalização da questão do uso de drogas no Brasil: reflexões acerca de debates institucionais e jurídicos. In: VENÂNCIO, R. P.; CARNEIRO, H. Álcool e drogas na história do Brasil. São Paulo: Alameda, 2005. p. 257–290.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, F. B. S. P. Anuário brasileiro de segurança pública, São Paulo, v. 15, 2022. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2020/10/anuario-14-2020-v1-interativo.pdf. Acesso em: 20 maio 2022.
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. São Paulo: Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2020.
GORENDER, J. O escravismo colonial. 6. ed. São Paulo: Expressão Popular: Perseu Abramo, 2016. Disponível em: https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2021/11/Escravismo-Colonial-Web.pdf. Acesso em: 06 jun. 2022.
LIMA, R. de C. C. Uma história das drogas e do seu proibicionismo transnacional: relações Brasil-Estados Unidos e os organismos internacionais. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Serviço Social, Rio de Janeiro, 2009.
MOURA, C. Rebeliões da senzala: a questão social no Brasil. São Paulo: Ciências Humanas, 1981.
MOURA, C. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia, n. 14, p. 124–137, 1983. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/download/20824/13425. Acesso em: 20 fev. 2023.
MOURA, C. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 2020. E-book.
NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Editora Perspectiva SA, 2016.
PIRES, T. R. de O. Estruturas intocadas: Racismo e ditadura no Rio de Janeiro. Revista Direito e Práxis, v. 9, p. 1054-1079, 2018.
REDE DE OBSERVATÓRIOS DE SEGURANÇA. Pele-alvo: a cor da violência policial. Rio de janeiro: CESeC, 2021. Disponível em: https://cesecseguranca.com.br/wp-content/uploads/2021/12/RELATORIO_REDE-DE-OBS_cor-da-violencia_dez21_final.pdf
Acesso em: 02 fev. 2023.
RODRIGUES, T. A infindável guerra americana: Brasil, EUA e o narcotráfico no continente. São Paulo em Perspectiva, v. 16, p. 102–111, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/spp/a/yZyxgckKF6Ljzc3gprjhgkF/?lang=pt. Acesso em: 25 nov. 2022.
RODRIGUES, M. F. Raça e criminalidade na obra de Nina Rodrigues: uma história psicossocial dos estudos raciais no Brasil do final do século XIX. Estudos e pesquisas em psicologia, v. 15, n. 3, p. 1119–1135, 2015.
SANTOS, S. C. P. dos; SILVA, P. H. M. da; SILVA, F. A. da. O discurso médico-científico sobre a maconha no pós-abolição: o racismo científico como pressuposto para a emergência da ideologia proibicionista. Revista Maracanan, n. 27, p. 118–144, 2021.
SANTOS, S. R. C. dos. “É um caso da calamidade pública”: A questão de drogas em debate no Congresso Nacional (1964–1971). Revista Aedos, v. 12, n. 27, p. 522–541, 2021.
TORCATO, C. E. M. A história das drogas e sua proibição no Brasil: da Colônia à República. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016.
WACQUANT, L. As prisões da miséria. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyrights for articles published in this journal are the author's, with first publication rights for the journal. Due to appearing in this Public Access Magazine, the articles are free to use, with their own attributions, in educational, professional and public management applications. The Magazine adopted the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. This license allows you to copy, distribute and reproduce in any medium, as well as adapt, transform and create from this material, provided that for non-commercial purposes and that due credit is given to the authors and the source, a link to the Creative License is inserted. Commons and whether changes have been made. In such cases, no permission is required from the authors or editors. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or a book chapter).