Celso Furtado, critic of “coloniality”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2024.e95244

Keywords:

Underdevelopment, Dependency, Coloniality

Abstract

Questioning some narratives about the pioneering spirit and conceptual innovations of the Modernity/Coloniality group, the aim of this article is to discuss some of Celso Furtado’s theoretical formulations that are close to what is currently understood in Latin American social sciences as an analysis of “coloniality” and that predate the group’s work. Discussing the
theory of dependency developed by the author in the 1970s, we examine its elements of criticism of Eurocentrism, instrumental rationality, the modern ideology of progress and the ways of life associated with industrial civilization.

Author Biographies

Henrique Viana, Federal University of Minas Gerais

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto (IFAC/UFOP);
Doutorando em Economia no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade
Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG); Bolsista do CNPq.

Isadora Pelegrini, Federal University of Minas Gerais

Mestra em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGE/UFRGS);
Doutoranda em Economia no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG);
Pesquisadora visitante no Dipartimento di Scienze Politiche e Sociali da Università di Bologna (SPS/UNIBO); Bolsista da CAPES.

References

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira De Ciência Política, n. 11, p. 89–117, 2013. Disponível em https://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/2069. Acesso em: 25 mar. 2023.

BIELSCHOWSKY, R. Vigência das contribuições de Celso Furtado ao estruturalismo. Revista de la CEPAL, n. 109, p. 183-191, 2010.

CASTRO-GOMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: Castro-

Gomez, S.; Grosfoguel, R. (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

CARDOSO, F. H.; FALETTO, E. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

CUNHA, A. M.; BRITTO, G. When development meets culture: the contribution of Celso Furtado in the 1970s. Cambridge Journal of Economics, v. 42, n. 1, p. 177–198, 2018.

DOS SANTOS, T. La crítica al eurocentrismo y la propuesta de un desarrollo propio en América Latina: las aportaciones de Celso Furtado. Estudios Latinoamericanos, n. 36, p. 15–26, 2015.

DUSSEL, E. Filosofía de la liberación. México: Editorial Edicol, 1977.

FIORI, J. L. A globalização e a novíssima dependência. In: FIORI, J. L. Em busca do dissenso perdido: ensaios críticos sobre a festejada crise do Estado. Rio de Janeiro: Insight Editorial, 1995. p. 215–230.

FURTADO, C. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

FURTADO, C. Criatividade e dependência na civilização industrial. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

FURTADO, C (1973). Aventuras de um economista brasileiro. In: FURTADO, C. Essencial. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35–52.

FURTADO, C. Obra autobiográfica. São Paulo: Companhia das letras, 2014.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Periferia, v. 1, n. 2, 2009.

GROSFOGUEL, R. Developmentalism, Modernity, and Dependency Theory in Latin America. In: Moraña, M.; Dussel, E. D.; Jáuregui, C. A. (ed.). Coloniality at large: Latin America and the postcolonial debate. Durham: Duke University Press, 2008.

MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: Castro-Gomez, S.; Grosfoguel, R. (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

MALLORQUIN, C. Celso Furtado: um retrato intelectual. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

MANTEGA, G. Celso Furtado e o pensamento econômico brasileiro. Brazilian Journal of Political Economy, v. 9, n. 4, 1989.

MANZATTO, R.; SAES, A. M. Celso Furtado, intérprete da dependência. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, p. 182–205, 2021.

MIGNOLO, W. D. Delinking: The rhetoric of modernity, the logic of coloniality and the grammar of de-coloniality. Cultural studies, v. 21, n. 2–3, p. 449–514, 2007.

MIGNOLO, W. Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. Princeton University Press, 2012.

OLIVEIRA, F. de. Crítica à razão dualista. Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 2, n. 1, 1972.

OSORIO, J. Explotación redoblada y actualidad de la revolución: Refundación societal, rearticulación popular y nuevo autoritarismo. Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Xochimilco, División de Ciencias Sociales y Humanidades, 2009.

PAULA, J. A. de; ALBUQUERQUE, E. da M. A formação do pensamento de Celso Furtado, o imperativo tecnológico e as metamorfoses do capitalismo. Revista Brasileira de Inovação, v. 19, 2021.

PREBISCH, R. El desarrollo económico de la América Latina y algunos de sus principales problemas. El Trimestre Económico, v. 16, n. 63, v. 3, p. 347–431, 1949.

SERRA, J. Cinquenta anos esta noite: o golpe, a ditadura e o exílio. Rio de Janeiro: Editora Record, 2014.

SILVA, I. P. A teoria da dependência de Celso Furtado. 2020. 118 p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Programa de Pós-Graduação em Economia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2020.

TAVARES, M. da C.; SERRA, J. Além da estagnação: uma discussão sobre o estilo de desenvolvimento recente do Brasil. In: Cinqüenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro: Record/CEPAL, 2000. v. 2. p. 589–608.

Published

2024-07-24