Ainda guardo o direito de algum antepassado da cor: luta quilombola brasileira

Autores/as

Resumen

O objetivo do presente artigo é realizar aproximações entre os quilombos originários e os contemporâneos, tentando compreender sua organização e pautas de lutas. Por meio de autores marxistas reconhecidos nas análises sobre a formação histórico-social brasileira
como Caio Prado Júnior (1907-1990), Jacob Gorender (1923–2013) e Clóvis Moura (1925-2003) pretende-se, mesmo que inicialmente, debater o significado da escravidão e como os quilombos se colocaram enquanto formas coletivas predominantes de resistência. Por fim, tenta-se apresentar o quanto o racismo presente na sociedade brasileira invisibilizou os instrumentos de luta do povo negro e como ainda hoje ele tem impacto sobre a classe trabalhadora brasileira. Para a construção do presente artigo foram realizadas revisões bibliográficas buscando sistematizar os conhecimentos dos autores citados sobre a temática.

Biografía del autor/a

Iris Pontes Soares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco

Especialista em Saúde da Família com Ênfase nas Populações do Campo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestranda em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Questão Ambiental e Serviço Social (NEPASS/UFPE).

Publicado

2018-11-30