Cultura Hip-Hop e serviço social: a arte como superação da invisibilidade social da juventude periférica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592020v23n1p111

Resumen

Objetiva-se apresentar uma leitura crítica sobre as interfaces entre a invisibilidade social da juventude periférica e a arte, cultura hip-hop. A partir da abordagem marxista e da linha metodológica da história oral, foram entrevistados três sujeitos integrantes dessa cultura. A pesquisa realizada demostra ser importante que essa arte esteja articulada à cotidianidade dessa juventude, com base em suas sociabilidades territoriais significativas de ações políticas e expressões afetivas.

 

Biografía del autor/a

Daniel Péricles Arruda, Unifesp - campus Baixada Santista

Pós-doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; formando em psicanálise pelo Instituto Langage; Doutor em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Serviço Social pela mesma instituição como bolsista do Ford Foundation International Fellowships Program (2010-2012) e possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Docente do curso de graduação em Serviço Social da Unifesp – campus Baixada Santista.

É membro do conselho editorial da International Journal of Quality in Health Care (IJQH).

É supervisor institucional de serviços nas áreas: socioassistencial, sociojurídica e socioeducação.

Citas

ARRUDA, Daniel Péricles. Espelho dos Invisíveis: a arte no trabalho com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. São Paulo: Expressão & Arte, 2018.

BAPTISTA, Myrian Veras; BATTINI, Odária. A prática profissional do assistente social: teoria, ação, construção do conhecimento. São Paulo: Veras Editora, 2009.

ELLISON, Ralph. Homem invisível. São Paulo: José Olympio, [1952] 2013.

FREDERICO, Celso. A arte no mundo dos homens: o itinerário de Lukács. São Paulo: Expressão Popular, 2013a.

FREDERICO, Celso. Da periferia ao centro: cultura e política em tempos pós-modernos. Revista Estudos Avançados, Universidade de São Paulo (USP), v. 27, n. 79, 2013b. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142013000300017. Acesso em: 10 dez. 2016.

FREDERICO, Celso. Marx e Lukács: a arte na perspectiva ontológica. Natal: EDUFRN, 2005.

HELLER, Agnes. A estética de Georg Lukács. Revista Hora, Universidade Federal de Juiz de Fora, Ano II, n. 2, 1972a.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972b.

LÖWY, Michael; DUMÉNIL, Gérard; RENAULT, Emmanuel. 100 palavras do marxismo. São Paulo: Cortez, 2015.

LUKÁCS, Geörg. Marxismo e teoria da literatura. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MARTINELLI, Maria Lúcia. (org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. 2. ed. São Paulo: Veras, 1999.

PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho: algumas reflexões sobre a ética na história oral. Projeto História, São Paulo, n. 15, abr. 1997.

SOARES, Luiz Eduardo; MV Bill; ATHAYDE, Celso. Cabeça de porco. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

TAYLOR, Charles. Multiculturalismo: examinando a política de reconhecimento. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.

Publicado

2020-02-13