Celebrar ou Lamentar: Rilke
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2009v14n2p115Resumo
O presente ensaio aborda a poesia de Rainer Marie Rilke para além das leituras que o definem como poeta hermético ou até mesmo místico. Para tanto, procura expor como o processo poético rilkeano se mostra como uma tentativa de capturar o vazio constitutivo da palavra. Aponta como Rilke declara uma propriedade da morte como parte necessária do processo de captura. Tenta mostrar também como o projeto do poeta, aqui denominado esotérico, esbarra num limite: justamente a declaração de propriedade da morte no momento mesmo em que o poeta pretende tornar-se uma coisa, um objeto. Assim, demonstra como Rilke se dá conta do vazio que constitui o humano sem, contudo, avançar nessa idéia. Conclui que a poesia de Rilke se torna um lamento pela perda da propriedade da morte e até mesmo do humano.
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