Delírios I – Agonia e experiência (jogos de vida e morte)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n1p176Resumo
O presente ensaio pretende expor uma idéia de agonia como jogo de vida e morte no qual imerge o artista no ato de criação. A partir das leituras e conceituações do termo jogo em Johan Huizinga e em Roger Caillois, mostra como tais idéias são importantes para compreender a experiência humana diante do incompreensível que é a morte. Aponta como a agonia inspira no poeta, principalmente na modernidade, uma distância em relação às certezas do conhecimento, implicando uma leitura etimológica do termo experiência, isto é, como ex periri, (aqui, também, jogo de vida e morte). Por fim, procura ver como os traços desse jogo – uma eterna luta – sutilmente se mostram nos pânicos de Murilo Mendes e de Paul Gauguin, artistas nos quais a consciência dessa luta é atravessada pela imagem do lugar por excelência da agonia: o Calvário.
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