Artigo: Constituição identitária juvenil: o excesso como produto/resposta ao não-lugar, à efemeridade e à fluidez.

Autores

  • Valéria Silva Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

As condições vigentes na sociedade complexa atual impõem que seja incorporado às análises sobre a juventude o seu entendimento como fenômeno plural, que se constitui e se expressa de diversos modos, interagindo nesse fazer-se com as questões culturais, econômicas, institucionais, geracionais, de gênero e de classe, entre outras. Partindo desse pressuposto, este artigo aborda a constituição identitária juvenil em contextos, tempos e espaços nos quais as referências institucionais orientadoras do convívio social se encontram fragilizadas e com dificuldade de nortear os jovens quanto à afirmação de uma subjetividade emancipada e emancipadora. Diante de tais circunstâncias é que a cultura do excesso surge como estratégia de conformação e manifestação possível de uma determinada juventude.

Biografia do Autor

Valéria Silva, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e professora adjunto da Universidade Federal do Piauí. Desenvolve estudos e pesquisas na área de Sociologia, principalmente quanto aos temas: juventudes contemporâneas; culturas, sociabilidades e identidades juvenis; coletivos juvenis, modernidade e modernidade brasileira. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (1998), possui trabalhos na área de Estado e políticas públicas, política de saúde e Sistema Único de Saúde. Chefe do Departamento de Serviço Social, membro do Núcleo de Pesquisa e Estudo sobre a Criança e o Adolescente(NUPEC-UFPI), do Núcleo de Estudos Contemporâneos (NEC-UFPI) e do Núcleo de Estudos da Juventude Contemporânea (NEJUC-UFSC).

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Publicado

2006-07-01

Edição

Seção

Dossiê Temático