Representação profissional e elites políticas no Brasil no período recente

Autores

  • Odaci Luiz Coradini Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo apresenta resultados de estudo dos deputados federais, senadores e ministros do período de 1994 a 2003 vinculados com associações ou sindicatos de médicos, advogados, engenheiros, jornalistas e assemelhados. Simultaneamente, são discutidos alguns problemas analíticos relativos a esse tipo de estudo. Conforme a principal hipótese de trabalho, por um lado, as condições e classificações profissionais não podem ser desprezadas como constitutivas das lutas pela representação legítima de interesses e a eventual reconversão de capital coletivo acumulado no engajamento associativo/sindical em recurso eleitoral. Por outro lado, essas classificações devem ser postas em relação com as diferentes espécies de capital, princípios de legitimação, e esferas de engajamento e militância. Após a apresentação dos políticos vinculados às associações ou aos sindicatos em pauta, em confronto com as demais modalidades de classificação profissional e de engajamento, são tomados alguns trajetos exemplares. Além disso, são apresentados o peso e o significado da entrada na política através de cargos de “confiança”.

Biografia do Autor

Odaci Luiz Coradini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em geografia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1976), mestrado em pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979) e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989). Atualmente é professor associado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Outras Sociologias Específicas, atuando principalmente nos seguintes temas: elites culturais, elites políticas e ensino universitario.

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Publicado

2006-12-01

Edição

Seção

Artigos