Artigo: Para uma sociologia dos fluxos ambientais. Uma nova agenda para a Sociologia Ambiental do século XXI

Autores

  • Arthur P. J. Mol Wageningen Agricultural
  • Gert Spaargaren Wageningen Agricultural

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

A emergente Sociologia das Redes e Fluxos, representada nos trabalhos de Castells e Urry, entre outros, oferece perspectivas promissoras para que a Sociologia Ambiental repense seu principal objeto de estudo: a natureza e o meio ambiente. A perspectiva da Sociologia dos Fluxos nos leva além do Estado- nação, nos ajuda a repensar a dinâmica global, enfatiza a “dimensão material” do social e permite novas maneiras de olhar para questões como igualdade e poder em relação aos fluxos ambientais. Junto a esses pontos positivos a serem extraídos do trabalho de Castells e Urry, os sociólogos ambientais confrontarão problemas ou dilemas ao trabalhar com a perspectiva das redes e dos fluxos. Dignas de atenção, neste aspecto, são a relação que Castells faz entre o espaço dos fluxos e o espaço do lugar, e a ênfase de Urry na dinâmica das Ciências Naturais em detrimento da agência humana. Ao lidar com esses problemas de modo adequado, a Sociologia das Redes e Fluxos pode ajudar a formular a nova agenda para a Sociologia Ambiental do século XXI.

Biografia do Autor

Arthur P. J. Mol, Wageningen Agricultural

Professor do Departamento de Environmental Policy da Wageningen Agricultural University, Holanda

Gert Spaargaren, Wageningen Agricultural

Professor do Departamento de Environmental Policy da Wageningen Agricultural University, Holanda

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Dossiê Temático