A problemática da pobreza na construção de um movimento cidadão
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
As lutas contra a pobreza e a exclusão social, que tinham centralidade no apogeu do marxismo, mas que tinham limitações em termos de inclusões das múltiplas formas de segregações sócio-culturais (de gênero, étnicas, etárias, regionais e outras) devido ao reducionismo classista, foram colocadas num relativo ostracismo pela teoria e prática dos novos movimentos sociais. O aumento das desigualdades sócio-culturais, especialmente nos países não hegemônicos na globalização atual, recoloca as questões da miséria, da pobreza, da desigualdade relativa no debate dos movimentos sociais, mas agora associando-as às questões da discriminação, da qualidade de vida, dos direitos à diferença, entre outras. À luz de uma revisão crítica das teorias sobre a pobreza, pretende-se refletir sobre as possibilidades de as ações coletivas de ONGs e movimentos sociais articularem as lutas contra a pobreza e a desigualdade com as políticas da diferença e de participação democrática na esfera pública, na construção de um movimento cidadão, num sentido mais amplo.Downloads
Publicado
2003-01-01
Edição
Seção
Artigo
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