Hayek: da teoria do mercado como ordem espontânea ao mercado como fim da história

Autores

  • Angela Ganem Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2012v11n22p93

Resumo

O texto tem como objetivo demonstrar a centralidade do conceito de ordem espontânea do mercado em Hayek, examinando-a sob múltiplos aspectos, que vão desde conceito estruturante de seu edifício teórico à ideia de que a ordem social dele derivada é concebida como a melhor forma de organização social para as sociedades contemporâneas. O paper tem como objetivo subjacente sublinhar a atualidade da obra de Hayek, este que foi uma das maiores expressões do ultraliberalismo, destacando a sua perspectiva de cosmovisão da sociedade, a sua crítica filosófica ao racional construtivismo, bem como a sua concepção de um indivíduo ignorante frente à complexidade do mundo. O segundo movimento do trabalho trata das contradições da teoria da evolução cultural hayekiana em que o mercado é compreendido como passado, presente e futuro das sociedades. Este último ponto em que o mercado é compreendido como fim da história nos permite identificar a perspectiva ultrarracionalista de Hayek e apontar como a sua teoria alimenta uma apologética defesa do mercado como a única forma de organização para as sociedades contemporâneas.

Biografia do Autor

Angela Ganem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil

Doutora em Sciences Économiques pela Universidade de Paris X, França, Professora Visitante do Instituto deEconomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Brasil. E-mail: aganem@terra.com.br.

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Publicado

2012-12-27

Edição

Seção

Artigos