Culturas de periferia: entre o mercado, os dispositivos de gestão e o agir político
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7984.2013v12n23p11Resumo
O texto apresenta os resultados parciais de uma pesquisa, de caráter exploratório, voltada a indagar as manifestações culturais que acontecem nas periferias de três regiões metropolitanas: Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. A percepção de que há, hoje, na sociedade brasileira, um esvaziamento do agir político, no sentido de um agir que explicite uma ruptura com a ordem existente e projete alternativas de mundo possíveis, motivou a busca de outras formas de expressão do conflito. As práticas e atividades culturais periféricas são interrogadas considerando os significados políticos atribuídos pelos sujeitos envolvidos, procurando superar as visões dicotômicas paraindagar as ambivalências das práticas entre o mercado da arte e os projetos sociais, a afirmação da identidade territorial e seus limites políticos, a autogestão e o empreendedorismo, a captura pelo discurso que procura sustentar a ideia de “pacificação” das periferias e a afirmação da alteridade, a projeção pessoal e as possibilidades de transformação.
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