Os Nordestes de Freyre e Furtado.

Autores

  • José Henrique Artigas de Godoy Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2013v12n24p61

Resumo

O artigo busca relacionar duas interpretações clássicas do pensamento social e econômico do Brasil e do Nordeste formuladas por Gilberto Freyre e Celso Furtado. Freyre foi um dos responsáveis pela definição da categoria Nordeste a partir de referenciais não apenas naturais, mas também sociais, econômicos, políticos e culturais. Furtado, por sua vez, foi o mais destacado intelectual a defender políticas públicas regionais para o Nordeste, realçando as características particulares que condicionavam a subordinação política, social, econômica e cultural da região em relação ao Centro-Sul do país. Com trajetórias de vida bastante diferentes, Freyre e Furtado expõem retratos díspares do Brasil e do Nordeste. Escreveram sob conjunturas e referenciais analíticos diversos, não obstante apresentam abordagens inovadoras que se aproximam na busca totalizante de uma explicação verdadeira do Brasil, do Nordeste e do nordestino.

Biografia do Autor

José Henrique Artigas de Godoy, Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, e professor do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil. É autor de artigos publicados nas revistas CSOnline (UFJF, 2010), Cadernos Imbondeiro (2010) e Política & Trabalho (Impresso) (UFPB, 2009). E-mail: jhartigasgodoy@gmail.com.

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Publicado

2013-10-16

Edição

Seção

Artigos