Ciência, política e a reformulação do Código Florestal

Autores

  • Jean Carlos Hochsprung Miguel Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Doutorando no Departamento de Política Científica e Tecnológica

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2014v13n27p137

Resumo

Este artigo discute, através da perspectiva dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, a demarcação da ciência e da não ciência (boundary work) aplicada como um recurso político na deliberação da tomada de decisão. Como estudo de caso, são adotadas as audiências públicas realizadas pelo Congresso Nacional para discutir a reformulação do Código Florestal. São feitas análises dos discursos de membros da bancada ruralista e seus aliados, bem como de pesquisadores da Embrapa que participaram das audiências. Através do estudo de caso, sugerem-se questionamentos a respeito da aplicação do conhecimento científico como informação para a tomada de decisão.

Biografia do Autor

Jean Carlos Hochsprung Miguel, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Doutorando no Departamento de Política Científica e Tecnológica

Possui graduação em Ciências Sociais pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2009), pós-graduação em metodologia do ensino em História e Geografia pelo Instituto Catarinense de Pós-graduação (ICPG) - Blumenau (2008) e mestrado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Atualmente é doutorando em Política Científica e Tecnológica no instituto de Geociências da Unicamp. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Conhecimento Científico, atuando principalmente nos seguintes temas: ciência, tecnologia e sociedade; expertise e formulação de políticas públicas; pesquisa e desenvolvimento de geotecnologias (mudanças climáticas)

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Publicado

2014-09-29

Edição

Seção

Artigos