Secularização em outro lugar: é mais complicado do que isso

Autores

  • Steve Bruce University of Aberdeen

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v16n36p195

Resumo

Este artigo defende que a tese moderna da secularização é, acima de tudo, uma explicação do passado das sociedades europeias e de seus territórios coloniais e que, contrariamente a seus críticos, não foi concebida como um modelo universal. Tais mudanças históricas relevantes não podem ser simplesmente repetidas porque, embora a secularização da Europa não tenha tido precedentes, atualmente existem sociedades amplamente seculares que podem atrair emulação ou rejeição. O que se pode esperar e por quê, é detalhado antes de se considerar o caso brasileiro. O artigo conclui que, não obstante seja cedo para garantir que as mutações brasileiras se encaixam na expetativa de que a modernização enfraquece a religião, provavelmente podemos concluir que são minimamente consistentes com essa expetativa.

Biografia do Autor

Steve Bruce, University of Aberdeen

Since 1991 Steve Bruce has been Professor of Sociology at the University of Aberdeen (Scotland). He is the author of numerous works in the sociology of religion; most recently Secular Beats Spiritual: the Westernization of the Easternization of the West (Oxford University Press, 2017).

Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Dossiê Temático