Secularização em outro lugar: é mais complicado do que isso
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v16n36p195Resumo
Este artigo defende que a tese moderna da secularização é, acima de tudo, uma explicação do passado das sociedades europeias e de seus territórios coloniais e que, contrariamente a seus críticos, não foi concebida como um modelo universal. Tais mudanças históricas relevantes não podem ser simplesmente repetidas porque, embora a secularização da Europa não tenha tido precedentes, atualmente existem sociedades amplamente seculares que podem atrair emulação ou rejeição. O que se pode esperar e por quê, é detalhado antes de se considerar o caso brasileiro. O artigo conclui que, não obstante seja cedo para garantir que as mutações brasileiras se encaixam na expetativa de que a modernização enfraquece a religião, provavelmente podemos concluir que são minimamente consistentes com essa expetativa.Downloads
Publicado
2017-10-17
Edição
Seção
Dossiê Temático
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