“Almas sem Abrigo”: o laboratório de fisiologia dos irmãos Ozório e os debates sobre ciência e educação na Primeira República

Autores

  • Letícia Pumar Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2018v17n38p304

Resumo

O artigo apresenta o ambiente intelectual de criação e funcionamento do laboratório de fisiologia experimental dos irmãos Ozório, visto como um dos pontos de encontros da elite intelectual carioca na primeira metade do século XX. Os irmãos Ozório (Álvaro, Miguel e Branca) estiveram engajados, no contexto nacional, nos debates sobre a valorização da pesquisa científica levantados pela Academia Brasileira de Ciências e pela Associação Brasileira de Educação. Além disso, estabeleceram contatos estreitos com cientistas de outros países e procuraram assegurar o reconhecimento da produção científica realizada nos laboratórios brasileiros por seus pares no exterior. Neste artigo, é analisado o percurso dos irmãos Ozório em busca da institucionalização das pesquisas fisiológicas no Rio de Janeiro, além de seus primeiros esforços para difundir suas pesquisas internacionalmente com o estabelecimento de trocas intelectuais com o meio acadêmico francês na década de 1920.

Biografia do Autor

Letícia Pumar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Letícia Pumar realiza pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Possui graduação em História, pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ), mestrado e doutorado em História das Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em História
das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz (com período de estágio na École des hautes
études en sciences sociales – Paris).

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Publicado

2018-06-08

Edição

Seção

Dossiê Temático