“Antigos” e “Novos” no jornalismo brasileiro dos anos de 1980 e 1990: Uma identidade profissional em disputa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/175-7984.2020v19n45p337

Resumo

O presente artigo discute como, nos anos de 1980 e 1990, foram delineadas importantes formas de dominação e estratégias simbólicas no jornalismo brasileiro. Para tanto, discute as mudanças no mercado de trabalho dos jornalistas, o impacto da exigência legal do diploma para o exercício da profissão, a ampliação do número de escolas e a importância da adoção de regras próprias para a redação jornalística visando à consolidação de um modelo de trabalho e de escrita profissional. Mostra como no conflito entre “antigos” e “novos” jornalistas, que marcou o período, estavam em jogo modificações nas formas de trabalho e de percepção do ofício, nos critérios de hierarquização e de recrutamento social, assim como em sua identidade profissional.

Biografia do Autor

Alexandre Bergamo, SPO/CFH/UFSC

É formado em Ciências Sociais pela Unicamp (1993) com ênfase em Antropologia. Possui mestrado (2000) e doutorado (2006) em Sociologia pela Universidade de São Paulo, área de concentração Sociologia da Cultura. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, onde atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. É também professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNESP/Marília. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: indústria cultural, jornalismo, televisão, música, moda e arte.

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2020-11-19

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Artigos