Nomes Logicamente Próprios e Referência Direta

Authors

  • Adriano Naves Brito Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Abstract

The general thesis I want to defend in this paper is the following: the knowledge by acquaintance with an indeterminate object is not sufficient to guarantee the naming of this object because the acquaintance with it is not sufficient to guarantee neither its identification nor its future reidentification. If I am right in defending this thesis, then it should be accepted that the reference made by demonstrcttives depends on primitive elements with predicative function. Now, if this point about demonstratives (which Russell called logical proper names) could be established with some plausibility, important supports for the rigid designation's thesis about proper names would be lost. In this case, a moderate descriptivistic theory of proper names could be vindicated. I am interested on this last consequence of my argumentatian but I will not develop it here. What I intend to do is to reconstruct the Russell's theory of names, specially his theory of the logical proper names, to discuss the distinction between naming and describing and than to argue against the referential privilege of demonstratives.

Author Biography

Adriano Naves Brito, Universidade Federal de Goiás

Adriano Naves de Brito é, desde 2005, professor titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Entre 1994 e 2003 foi professor adjunto da Universidade Federal de Goiás (UFG). Nessa instituição colaborou no Programa de Doutorado em Ciências Ambientais, o CIAMB-UFG, até 2008. Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, estudou, no âmbito do doutorado, na Universidade de Bielefeld, Alemanha, país em que também cumpriu estágio pós-doutoral, na área da filosofia, na Universidade de Tübingen. Concluiu o mestrado pela UFRGS, tendo feito, durante o curso, intercâmbio discente na Unicamp. Coordena o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Unisinos, faz parte da diretoria da Anpof e dirige a Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica-SBFA. O tema da fundamentação em filosofia foi central no percurso acadêmico do docente. Em virtude dele, investigou as obras teóricas de Hume e de Kant. Dedicou-se à filosofia da linguagem contemporânea, área na qual estudou as teorias da referência de nomes próprios, confrontando as posições fregeana e kripkeana. A pergunta pela fundamentação da ética e o encontro com a teoria moral de E. Tugendhat, levaram-no à filosofia prática e à retomada dos estudos, desta vez no campo da moral, do pensamento humeano e kantiano. Em sua pesquisa atual, investiga o valor, o interesse e a liberdade numa perspectiva naturalizada e evolucionista.

Published

2001-01-01

Issue

Section

Articles