O Neopirronismo, os problemas filosóficos e o pragmatismo

Authors

  • Paulo Roberto Margutti Pinto Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Abstract

In his interesting, original and well organized paper "O Ceticismo Pirrônico e os Problemas Filosóficos" Oswaldo Porchat Pereira reinterprets ancient Pyrrhonism and claims a new domain for the philosophical activity, namely the "phenomenic" one. The present text examines this doctrine in order to unravel not only the similarities between the Porchatian approach and contemporary pragmatism, but also some of the main difficulties connected with that reinterpretarion of Pyrrhonism.

Author Biography

Paulo Roberto Margutti Pinto, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Filosofia pela UFMG (1967), mestrado em Filosofia Contemporânea pela UFMG (1979) e doutorado em Filosofia pela University of Edinburgh (1992), com tese sobre Wittgenstein. É pesquisador 1A do CNPq. Foi professor da UFMG de 1978 a 2006, quando se aposentou na categoria de titular. Atualmente é professor titular da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia FAJE/MG. Tem experiência nas áreas de lógica, filosofia da linguagem e filosofia no Brasil. Além de artigos em revistas especializadas, escreveu os livros "Iniciação ao Silêncio - Análise do Tractatus de Wittgenstein" e "Introdução à Lógica Simbólica". Entre 1990 e 2001, trabalhou na linha de pesquisa de lógica e filosofia da ciência do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFMG, como coordenador e pesquisador principal do Projeto Integrado "Elementos para uma Teoria da Argumentação" (ETA/CNPq). Neste período, fez análises argumentativas de textos clássicos, em que se destacam os artigos a respeito de Nietzsche, de B. Russell e de Wittgenstein. Trabalhou também na elaboração de uma concepção de racionalidade inspirada no segundo Wittgenstein, em Maturana e filósofos de tendência pragmatista (ver, a esse respeito, o texto Ceticismo, Pragmatismo e a Crítica de Sellars ao Mito do Dado , publicado no livro Ceticismo: Perspectivas Históricas e Filosóficas ). A partir de 2001, criou o Grupo de Filosofia no Brasil da UFMG e começou também a trabalhar na área de história do pensamento filosófico brasileiro (projeto FIBRA/CNPq, que dura até hoje). A partir de então, tem produzido análises de períodos da história da filosofia no Brasil, em que se destaca o capítulo de livro sobre a Visão Filosófica de Mundo no Brasil do Período Barroco (1601-1768). Fez também comparações entre autores brasileiros e pensadores clássicos da filosofia (Hume e Matias Aires, Wittgenstein e Clarice Lispector, Rorty e Machado de Assis). Por ocasião do ingresso na FAJE, em 2006, iniciou um projeto sobre a religiosidade como elemento que dá continuidade ao pensamento de Wittgenstein, na linha de pesquisa de filosofia da religião do programa de mestrado dessa instituição.

Published

1999-01-01

Issue

Section

Articles