Na luta para mudar o mundo: mulheres, reprodução e resistência na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n270010Resumo
Resistência e ação coletiva são características de mobilizações sociais organizadas por mulheres na América Latina desde a década de 70, muito embora os arranjos desse processo tenham alcançado notória visibilidade nos últimos anos. No momento em que suas comunidades foram submetidas ao poder de destruição do capitalismo, do patriarcalismo e da degradação do meio ambiente, as mulheres latino-americanas uniram-se e, por meio de seus esforços, traduzidos em ações coletivas pela transformação do trabalho cotidiano, social e reprodutivo, promoveram uma nova definição de política e democratização. Nesse contexto particular de espaço, tempo, vida e corpo humano, voltado a uma única perspectiva, surgiram o conceito de comum e a adoção de práticas organizacionais pautadas pelo princípio da horizontalidade. O ativismo dessas mulheres, cujo panorama é tecido no presente artigo, é, segundo as palavras da autora, Silvia Federici, uma força importante para a mudança social na América Latina e uma inspiração para as feministas e os outros movimentos ao redor do mundo.Downloads
Referências
ACOSTA, Alberto; MACHADO, Decio. “Ambientalismo y conflictos actuales em América Latina”. Observatório Social de América Latina, v. 13, n. 32, p. 67-94, novembro. 2012. Disponível em https://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/contador/sumar_pdf.php?id_libro=717. Acesso em 09/2019.
AGUILAR, Raquel Gutiérrez. “Políticas en femenino: Transformaciones y subversiones no centrada en el estado”. Contrapunto, Montevideo, Extensión Universidad de la Republica; Centro de Formación con Organizaciones Sociales, n. 7, p. 123-140, dez. 2015.
ÁLVAREZ, Mirabel. “Las actividades extractivas convierten a la gente en esclavos”. In: Colectivo Miradas Críticas del Territorio desde el Feminismo. La vida en el centro y el crudo bajo tierra. El Yasuní en clave feminista. Quito, p. 54-58, 2014. (Entrevista)
CHANCOSA, Blanca. “Saramanta Warmikuna (Hijas del Maíz), un espacio de aliadas naturales”. In: Colectivo Miradas Críticas del Territorio desde el Feminismo. La vida en el centro y el crudo bajo tierra. El Yasuní en clave feminista. Quito, p. 51-53, 2014. (Entrevista).
DÍAZ, Natalia Quíroga; GAGO, Verónica. “Los comunes en femenino: Cuerpo y poder ante la expropiación de las economías para la vida”. Economía y Sociedad, Costa Rica, Escuela de Economía de la Universidad Nacional de Costa Rica (ESEUNA), v. 19, n. 45, p. 1-18, jun. 2014. Disponível em http://dx.doi.org/10.15359/eys.19-45.1. Acesso em 09/2019.
FEDERICI, Silvia. “Commoning the City: from survival to resistance and reclamation”. Journal of Design Strategies, New York, v. 9, n. 1, p. 33-37, 2017.
FISHER, Josephine. “‘The Kitchen Never Stopped’: Women’s Self-Help Groups in Chile’s Shanty Towns”. In: FISHER, Josephine. Out of the Shadows: Women, Resistance, and Politics in South America. London: Latin American Bureau, 1993. p. 17-43.
GALINDO, Maria. “La pobreza, un gran negocio”. Mujer Pública. La Paz: Casa Virgen de los Deseos, n. 7, p. 111-12, 2011.
GARGALLO, Francesca. Feminismos desde Abya Yala: ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América. Buenos Aires: America Libre, 2013.
GUALLINGA, Patricia. “La voz y la lucha de las mujeres han tratado de ser minimizadas”. In: Colectivo Miradas Críticas del Territorio desde el Feminismo. La vida en el centro y el crudo bajo tierra. El Yasuní en clave feminista. Quito, p. 48-50, 2014. (Entrevista)
KLEIN, Hilary. Compañeras: Zapatistas Women’s Stories. New York: Seven Stories Press, 2015.
LINSALATA, Lucia. Cuando manda la asamblea: Lo comunitario-popular en Bolivia: una mirada desde los sistemas comunitários de agua em Cochabamba. Bolívia: SOCEE – Autodeterminación – Fundación Abril, 2015.
LONGO, Roxana. El protagonismo de las mujeres en los movimientos sociales: Innovaciones y desafios: prácticas, sentidos y representaciones sociales de mujeres que participan en movimientos sociales. Buenos Aires: America Libre, 2012.
MÃES DE MAIO. Mães de maio: 10 anos de luto na luta. Revista Guerreira, Fala #3, Especial Mães maio – 10 anos contra o terrorismo do estado, p. 6-11, mar. 2016. Disponível em https://issuu.com/falaguerreira/docs/03_revistafala_guerreira. Acesso em 09/2019.
MARTÍNEZ, Esperanza. “La actividad petroleira exacerba el machismo”. In: Colectivo Miradas Críticas del Territorio desde el Feminismo. La vida en el centro y el crudo bajo tierra. El Yasuní en clave feminista. Quito, p. 42-45, 2014. (Entrevista)
MEJÍA, Lisset Coba. “Agua y aceite: La sostenibilidad de la vida en crisis en la Amazonia”. Flor del Guanto, n. 5, jan. 2016.
MILLÁN, Márgara. Des-ordenando el género/¿Des-centrando el nación?: El zapatismo de las mujeres indígenas y sus consequências. Mexico City: Del Lirio, 2014.
NAVARRO, Mina Lorena. Luchas por lo común: Antagonismo social contra el despojo capitalista de los bienes naturales em Mexico. Puebla: Bajo Tierra Ediciónes, 2015.
RAUBER, Isabel. “Mujeres piqueteras: El caso de Argentina”. In: REYSOO, Fenneke (Ed.). Economie mondialisée et identités de genre. Geneva: Graduate Institut Publications, 2002. Disponível em http://books.openedition.org/iheid/6161. Acesso em 09/2019.
SITRIN, Marina A. Everyday Revolution: Horizontalism and Autonomy in Argentina. London: Zed Books, 2012. p. 81-83.
TZUL TZUL, Gladys. Sistemas de gobierno comunal Indígena: Mujeres y tramas de parentesco en Chuimeq’ena’. Guatemala: SOCEE – Sociedad Comunitaria de Estudios Estratégicos, Tz’i’kin, Centro de Investigación y Pluralismo Jurídico, Maya’ Wuj Editorial, 2016.
VIERREIRA, Helen Álvarez. “La Marcha de la Mujeres”. Mujer Pública, La Paz, La Vaca Editorial, n. 6, jun. 2012.
ZIBECHI, Raúl. Descolonizar el pensamiento crítico y las prácticas emancipatórias. Bogotá: Ediciones desde Abajo, 2015.
ZIBECHI, Raúl. Territories in Resistance: A cartography of Latin American Social Movements. Baltimore: AK Press, 2012.
ZIBECHI, Raúl. Genealogia de la revuelta – Argentina: La sociedad en movimento. La Plata: Letra Libre, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.