Simulação como atuação afetiva nas origens do feminismo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n272434Resumo
Este artigo analisa o caso dos ensaios ou simulações de votação das ativistas pelo voto feminino como performances afetivas. Tomando como exemplo central os ensaios produzidos na Argentina em março e novembro de 1920, o principal objetivo desta apresentação é argumentar que a destruição da estrutura de sentimentos patriarcais realizada pelo feminismo altera o senso de realidade através de gestos próprios da vanguarda artística como esses atos de pre-enactment. Esta apresentação argumenta que não foi apenas uma mudança no sentido da linguagem emancipatória em sua relação com os afetos, mas que a ordem performativa desses afetos ajudou a constituir uma alteração do sentido da realidade.
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Referências
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