Animalidade, comunidade e imaginários trans na obra visual de Nicola Costantino
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n272439Resumo
No atual contexto de questionamento radical da categoria de ‘humano’, um setor de produção visual contemporânea investiga as formas pelas quais as subjetividades de gênero tomam forma não apenas em relação aos ambientes culturais humanos, mas também às geografias materiais, naturais e inanimadas. Focalizando o caso da artista argentina Nicola Costantino (Rosario, 1964), proponho que, ao recuperar superfícies corporais sensuais, táteis e emocionalmente carregadas, seu trabalho Peletería Humana (1996-2003) negocia articulações hegemônicas de sexualidade e gênero e histórias comunitárias de violência, enquanto revisa o imaginário simbólico nacional para explorar e delimitar novas corporalidades e subjetividades potenciais em torno do feminino, do queer e dos vivos.Downloads
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