Mulheres da expansão portuguesa: histórias de (in)submissão
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Neste artigo, analisamos o romance Da Índia, com amor, de Júlia Nery. Para tanto, justifica-se a inserção da autora dentro do cânone do romance histórico contemporâneo português, conforme as definições de Miguel REAL (2012). A seguir, elencam-se algumas relações entre as nações pós-colonizadas, bem como os pressupostos imperialistas ligados às nações ocidentais, de acordo com os estudos culturais defendidos por Edward SAID (2003). A ideia central é mostrarmos como a autora, dentro de seu projeto de reescrita da história, tem dado voz e ação a personagens femininas pouco evidenciadas pela história oficial, ao trazer para primeiro plano a história da aventura de mulheres portuguesas que foram adjuvantes na expansão marítima, mais precisamente, na Carreira da Índia. Contudo, observa-se que o romance apresenta a condição corporal feminina relacionada a outras formas de atuação, ou “moeda de troca” do governo imperialista português, a fim de fortalecer suas relações exteriores.
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