“Tudo é sempre de muito!”: produção de saúde entre travestis e transexuais
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Este estudo investigou como travestis e transexuais negociam com os espaços institucionalizados de saúde e quais práticas compreendem como produtoras de saúde. Foram
realizadas entrevistas com duas travestis e duas transexuais na cidade de Fortaleza, abordando
questões sobre local, forma e dificuldades do atendimento quando ficam doentes, suas práticas
de mudança corporal, entre outras. As informações obtidas foram discutidas a partir de uma
perspectiva foucaultiana e de uma teoria crítica sobre o gênero. Observamos que a saúde
entre as participantes está associada à construção de um corpo feminino belo, mesmo quando
implica recusa às prescrições médicas e risco pessoal. Concluímos que a demanda por saúde
de travestis e transexuais afasta-se das práticas de assistência propostas pelo Estado, que tem
adotado uma noção binária de sexo/gênero para pautar suas ações.
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