“Tudo é sempre de muito!”: produção de saúde entre travestis e transexuais

Autores

  • Juliana Vieira Sampaio Universidade Federal de Pernambuco
  • Idilva Pires Germano Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este estudo investigou como travestis e transexuais negociam com os espaços institucionalizados de saúde e quais práticas compreendem como produtoras de saúde. Foram
realizadas entrevistas com duas travestis e duas transexuais na cidade de Fortaleza, abordando
questões sobre local, forma e dificuldades do atendimento quando ficam doentes, suas práticas
de mudança corporal, entre outras. As informações obtidas foram discutidas a partir de uma
perspectiva foucaultiana e de uma teoria crítica sobre o gênero. Observamos que a saúde
entre as participantes está associada à construção de um corpo feminino belo, mesmo quando
implica recusa às prescrições médicas e risco pessoal. Concluímos que a demanda por saúde
de travestis e transexuais afasta-se das práticas de assistência propostas pelo Estado, que tem
adotado uma noção binária de sexo/gênero para pautar suas ações.

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Biografia do Autor

Juliana Vieira Sampaio, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Idilva Pires Germano, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Sociologia. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2017-05-25

Como Citar

Sampaio, J. V., & Germano, I. P. (2017). “Tudo é sempre de muito!”: produção de saúde entre travestis e transexuais. Revista Estudos Feministas, 25(2), 453–472. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos