“La cadena sexo-género-revolución"
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
A la hora de llevar adelante proyectos políticos, el uso de las distinciones homosexual/
heterosexual o trans*/cis como categorías exclusivas de análisis puede limitar la comprensión
de la complejidad de pertenencias en las que cada sujeto se posiciona. En muchos casos,
incluidas ciertas perspectivas queer, esta estrategia conlleva una simplificación que atribuye un
carácter radical o subversivo al primer término del binomio, y uno normal o incluso represivo al segundo. En el primer caso, se constituye lo que denominamos aquí una “cadena homo-trans*- revolución”; en el otro, una “cadena hetero-cis-represión”. Mediante un pasaje generalizaciónreducción- invisibilización, ambas instancias obturan la comprensión tanto de las posturas conservadoras en el ámbito de lo homo/trans*, como de las subversivas o radicales en la esfera hetero/cis. Exponer ambas permite comprender que un proyecto político colectivo disidente fértil no podrá fundarse exclusivamente en la sexualidad o el género, sino que deberá construir puentes interseccionales sobre la base del posicionamiento y los objetivos políticos, sin caer en generalizaciones y manteniendo la flexibilidad que aportan los posicionamientos queer.
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