El feminismo no se entrega en bandeja de plata: conocimientos y prácticas de un colectivo feminista estudiantil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n265655Resumen
En este artículo discutimos los conocimientos y prácticas producidos por un colectivo feminista de estudiantes de una institución educativa ubicada en el sur de Brasil. A partir de la Teoría de las Representaciones Sociales y los Estudios Feministas y de Género, buscamos comprender cómo el Colectivo se vincula con los conceptos feministas y ponerlos en práctica a la hora de perseguir sus objetivos. Se realizó una investigación participante siguiendo el Colectivo mediante la construcción de un diario de campo, un encuentro para sistematizar experiencias y análisis documental. Se organizaran tres campos culturales principales: sororidad, cuerpos y sexualidades, y ‘ser’ mujer/‘ser’ feminista. Concluimos que las jóvenes participantes buscan visibilizar y modificar las relaciones sociales en su entorno mediante la elaboración de saberes feministas particulares, marcados por la búsqueda activa y el conflicto.
Descargas
Citas
ALEMANY, Carme. “Assédio sexual”. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Françoise; LE DOARÉ, Hélène; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: EDUNESP, 2009. p. 25-29.
ALVAREZ, Sonia E. “Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista”. Cad. Pagu, Campinas, n. 43, p. 13-56, dez. 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332014000200013&lng=en&nrm=iso. Acesso em 15/05/2019.
ARRUDA, Angela. “Despertando do pesadelo: a interpretação”. In: SOUSA, Clarilza P. et al. (Orgs.). Angela Arruda e as representações sociais: estudos selecionados. Curitiba: Champagnat; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2014. p. 117-145.
ARRUDA, Angela. “Teoria das Representações Sociais e teorias de gênero”. Cadernos de Pesquisa, n. 117, nov. 2002. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742002000300007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 15/05/2019.
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo: A experiência vivida. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Tradução de Maria Helena Kuhner. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
BRANDÃO, Carlos R. “A pesquisa participante e a participação da pesquisa. Um olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina”. In: BRANDÃO, Carlos R.; STRECK, Danilo R. (Orgs.). A Pesquisa Participante: o Saber da Partilha. Aparecida/SP: Ideias e Letras, 2006. p. 21-54.
BRITO, Priscilla C. de S. “Primavera Feminista: a internet e as manifestações de mulheres em 2015 no Rio de Janeiro”. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO 11 & 13 TH WOMEN’S WORLDS CONGRESS. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2017. Disponível em http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499450296_ARQUIVO_PrimaveraFeminista-ainterneteasmanifestacoesdemulheresem2015noRiodeJaneiro-FazendoGenero.pdf. Acesso em 15/05/2019.
BUITONI, Dulcilia S.; LOPES, Martha. “‘Revista AzMina’ e Carnaval sem Assédio: uma análise do jornalismo ativista no combate à violência contra a mulher”. Cadernos de Gênero e Diversidade, v. 4, n. 2, abr./jun. 2018. Disponível em https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/24613. Acesso em 15/05/2019.
CARVALHO, Maria E. P. de; RABAY, Glória. “Usos e incompreensões do conceito de gênero no discurso educacional no Brasil”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 119-136, jan.-abr. 2015. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2015000100119&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 15/05/2019.
COSTA, Suely G. “Onda, rizoma e ‘sororidade’ como metáforas: representações de mulheres e dos feminismos (Paris, Rio de Janeiro: anos 70/80 do século XX)”. R. Inter. Interd. INTERthesis, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 01-29, jul./dez. 2009. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/12107. Acesso em 15/05/2019.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução do Coletivo Sycorax. 1. ed. São Paulo: Elefante, 2017.
FERREIRA, Gleidiane de S. “Feminismo e redes sociais na Marcha das Vadias no Brasil”. Revista Ártemis, v. XV, n. 1, p. 33-43, jan.-jul. 2013. Disponível em http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/16636. Acesso em 15/05/2019.
GARCIA, Sergio. Margareth Rago: “O feminismo está na moda. Virou pop”. Revista Época (online), 15/11/2015. Disponível em https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/11/margareth-rago-o-feminismo-esta-na-moda-virou-pop.html. Acesso em 22/08/2017.
GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1. ed., 13. reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. p. 3-21.
GONÇALVES, Eliane. “Renovar, inovar, rejuvenescer: processos de transmissão, formação e permanência no feminismo brasileiro entre 1980-2010”. Revista Brasileira de Sociologia, v. 4, n. 7, jan./jun. 2016. Disponível em http://www.sbsociologia.com.br/revista/index.php/RBS/article/view/160. Acesso em 15/05/2019.
GONÇALVES, Eliane; FREITAS, Fátima R. A.; OLIVEIRA, Elismênnia A. “Das idades transitórias: as ‘jovens’ no feminismo brasileiro contemporâneo, suas ações e seus dilemas”. Rev. Feminismos, v. 1, n. 3, set./dez. 2013. Disponível em https://portalseer.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/29994/17736 e https://doaj.org/toc/2d497a0b108b43e49377f98caecf5e0e. Acesso em 15/05/2019.
GUARESCHI, Pedrinho. “Representações Sociais, Mídia e Movimentos Sociais”. In: GUARESCHI, Pedrinho; HERNANDEZ, Aline; CÁRDENAS, Manuel. Representações Sociais em Movimento: psicologia do ativismo político. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. p. 77-91.
GUZZO, Morgani. Corpos e campos plurais: os feminismos das Marchas das Vadias no Brasil (2011-2017). 2019. Doutorado (Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
HESS, Remi. “Momento do diário e diário dos momentos”. In: SOUZA, Elizeu C.; ABRAHÃO, Maria Helena M. B. (Orgs.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Dados eletrônicos. Porto Alegre: EDIPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006. p. 89-103.
HOLLIDAY, Oscar Jara. “Sistematização das experiências: algumas apreciações”. In: BRANDÃO, Carlos R.; STRECK, Danilo R. (Orgs.). A Pesquisa Participante: o Saber da Partilha. Aparecida/SP: Ideias e Letras, 2006. p. 227-243.
hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 4. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019a.
hooks, bell. Teoria feminista: da margem ao centro. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2019b.
JOVCHELOVITCH, Sandra. “Representações sociais e polifasia cognitiva: notas sobre a pluralidade e sabedoria da razão”. In: ALMEIDA, Angela M. de O.; SANTOS, Maria de F. de S.; TRINDADE, Zeidi A. (Orgs.). Teoria das representações sociais - 50 anos. Brasília: Technopolitik, 2014. p. 211-237.
KERGOAT, Danièle. “Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo”. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Françoise; LE DOARÉ, Hélène; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: EDUNESP, 2009. p. 67-75.
LOURO, Guacira L. “Pedagogias da Sexualidade”. In: LOURO, Guacira L. (Org.). O Corpo Educado: pedagogias da sexualidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva 2. ed., 2. reimpressão. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 07-34.
LOURO, Guacira L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
LOVELL, Kera. “Girls Are Equal Too: Education, Body Politics, and the Making of Teenage Feminism”. Gend. Issues, v. 33, n. 2, p. 71-95, 2016.
MARKOVÁ, Ivana. “A Fabricação da Teoria das Representações Sociais”. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 163, p. 358-375, mar. 2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742017000100358&lng=en&nrm=iso. Acesso em 15/05/2019.
MEDEIROS, Fernanda L. S. “Feminismo e neoliberalismo na contemporaneidade: uma ‘nova razão’ para o movimento de liberação das mulheres?”. Teoria e Pesquisa: Revista de Ciência Política, v. 26, n. 2, p. 146-167, 2017. Disponível em http://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/613. Acesso em 29/08/2020.
MORESCO, Marcielly C. “‘Vai ter shortinho, sim’: um ensaio sobre biopoder e feminismo popular na escola”. In: XI ANPED SUL, Curitiba, PR. Anais... Setor de Educação da UFPR, 2016. Disponível em http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/eixo18_MARCIELLY-CRISTINA-MORESCO.pdf. Acesso em 15/05/2019.
MOSCOVICI, Serge. A psicanálise, sua imagem e seu público. Petrópolis: Vozes, 2012.
MOSCOVICI, Serge. Representações Sociais: investigações em psicologia social. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
PETCHESKY, Rosalind. “Owning and Disowning the Body: A Reflection”. In: BAKSH, Rawwida; HARCOURT, Wendy (Eds.). The Oxford Handbook of Transnational Feminist Movements. Oxford: Oxford University Press, 2015.
PILCHER, Jane; WHELEHAN, Imelda. Fifty Key Concepts in Gender Studies. London: Sage Publications, 2004.
REAL, Danielly da C. V. Primavera Secundarista: engajamento estudantil nas ocupações de Vitória - ES em 2016. 2018. Mestrado - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2017.
ROSO, Adriane. “Mulheres Latinas e Transmissão Vertical do HIV: Visão dos Profissionais da Saúde que Atendem Mulheres Soropositivas nos Estados Unidos”. Revista Interamericana de Psicología, v. 44, n. 2, p. 332-341, 2009. Disponível em https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28420641014. Acesso em 02/03/2018.
ROSO, Adriane; ROMANINI, Moisés. “Empoderamento individual, empoderamento comunitário e conscientização: um ensaio teórico”. Psicologia e Saber Social, v. 3, n. 1, p. 83-95, 2014. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/psi-sabersocial/article/view/12203. Acesso em 04/03/2019.
RUBIN, Gayle. O Tráfico de Mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Recife, PE: S.O.S. Corpo, 1993. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/1919. Acesso em 07/05/2017.
SANTINI, Rose M.; TERRA, Camyla; ALMEIDA, Alda R. D. “Feminismo 2.0: mobilização das mulheres no Brasil contra o assédio sexual através das mídias sociais (#primeiroassedio)”. P2P e inov., Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, set./mar. 2017. Disponível em http://revista.ibict.br/p2p/article/view/2341/2390. Acesso em 15/05/2019.
SILVA, Maria O. da S. e. “Reconstruindo um processo participativo na produção do conhecimento: uma concepção e uma prática”. In: BRANDÃO, Carlos R.; STRECK, Danilo R. (Orgs.). A Pesquisa Participante: o Saber da Partilha. Aparecida/SP: Ideias e Letras, 2006. p. 123-149.
SOUSA, Renata F. “Cultura do Estupro: prática e incitação à violência sexual contra mulheres”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 9-29, jan./abr. 2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2017000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 15/05/2019.
STAERKLÉ, Christian; CLÉMENCE, Alain; SPINI, Dario. “Social Representations: A Normative and Dynamic Intergroup Approach”. Political Psychology, v. 32, n. 5, 2011. Disponível em https://www.jstor.org/stable/41262943?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em 15/05/2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


