Manifestaciones textuales (insumisas) travesti
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n75614Resumen
La cisgeneridad binaria, heterosexual y obligatoria como régimen de gobierno (FOUCAULT, 1979) determinó durante mucho tiempo, supuestos de marcas profundas en las normas establecidas. Las normas, marcadas por el régimen, encadenaron las multiplicidades sexuales y de género fuera de lo que entendía la sociedad en el Brasil y en gran parte del mundo. La marca repulsiva y marginada impresa por los supuestos de cis-hetero-gobernabilidad de las identidades de género y sexo en Brasil tiene su origen en los estudios que nombraron como sustantivos masculinos a los primeros cuerpos cibernéticos (HARAWAY, 1994) en Brasil. Además, tales cuerpos dinámicos marcados, de travestis, en una condición de no lugar. Muchos estudios han recorrido los valles colonizados en un intento de describir las subjetividades de las travestis, además de los esencialismos de género (PRECIADO, 2017). Este manifiesto, en la línea de otros, busca presentar desde un pensamiento travesti, caminos cruzados por el transfeminismo y el transativismo, a un futuro travesti, marcado por la lucha, el afecto y la presencia de estas vidas y prácticas (transformadoras) en todos los estratos sociales (anti) que operan con el poder de la negatividad (HALBERSTAN, 2012).
Descargas
Citas
AMARAL, Marília dos Santos; SILVA, Talita Caetano; CRUZ, Karla de Oliveira; TONELI, Maria Juracy Filgueiras. “‘Do travestismo às travestilidades’: uma revisão do discurso acadêmico no Brasil entre entre 2001-2010". Revista Psicologia & Sociedade, v. 2, n. 26, p. 301-311, 2014.
ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa. 2012. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012.
ANTRA. “Relatório Completo de Assassinatos de Travestis e Transexuais da Antra”. Antra, 2019. Disponível em https://antrabrasil.org/assassinatos/.
ANZALDÚA, Gloria. “La conciencia de la mestiza / rumo a uma nova consciência”. Revista Estudos Feministas, v. 13, n. 3, 2005. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2005000300015.
BENTO Berenice M. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. 2003. Tese (Doutorado em Sociologia) – Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2003.
BENTO Berenice M. “Brasil: o país do transfeminícidio”. Revista Fórum, 2014. Disponível em https://revistaforum.com.br/noticias/brasil-o-pais-transfeminicidio/. Acesso em 25/07/2020.
BORGES, Rosane. “Sobre imagens intoleráveis: o episódio Verônica Bolina”. Instituto Geledés, 2015. Disponível em https://www.geledes.org.br/sobre-imagens-intoleraveis-o-episodio-veronica-bolina/. Acesso em 25/07/2020.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FOUCAULT, Michel. O governo de si e dos outros. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2010.
GONÇALVES JR, Sara Wagner Pimenta. “As (Trans)Alianças e a Neomaquinaria”. Carta Capital, 2019. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/justica/as-transaliancas-e-a-neomaquinaria/. Acesso em 27/07/2020.
GONÇALVES JR, Sara Wagner Pimenta. Corpos transgressores: Políticas de resistências. Campinas: Pontes, 2018.
HALBERSTAM, Jack. Gaga feminism. Estados Unidos: Beacon Press Books, 2012.
HARAWAY, Donna. “A manifesto for cyborgs: Science, technology, and socialist feminism in the 1980s”. The postmodern turn: New perspectives on social theory, p. 82-115, 1994.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogá, 2019.
MARTINI, Paula; SABÓIA, Gabriel. “Pesquisadores trans ainda enfrentam desconfiança sobre sua produção acadêmica”. Rádio Globo, 2018. Disponível em https://cutt.ly/zhsy3M7.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1, 2019.
MIRANDA, Ana Maria. “Ex-atleta Caitlyn Jenner recebe prêmio por assumir que é trans”. Uol, 16/07/2015. Disponível em https://cutt.ly/2hsy0n3.
OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. “Transexistências negras: O lugar de travestis e mulheres transexuais negras no Brasil e em África até o século XIX”. In: RIBEIRO, Paula Regina Costa et al. Corpo, gênero e sexualidade: resistência e ocupa(ações) nos espaços de educação. Rio Grande: EDFURG, 2018.
PELÚCIO, Larissa. Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de aids. São Paulo: FAPESP, 2009.
PERES, William Siqueira. “Cenas de exclusões anunciadas: travestis, transexuais, transgêneros e a escola brasileira”. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2009. p. 235-263.
PRECIADO, Paul B. Manifesto Contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1, 2017.
RODOVALHO, Amara Moira. “Cis pelo Trans”. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 1, p. 365-373, 2017.
SANTOS, Dayana Carlin Brunetto dos. Cartografias da transexualidade: a experiência escolar e outras tramas. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, 2010.
SARNEY, José. “Presidenta ou presidente”. Academia Brasileira, 2010. Disponível em https://www.academia.org.br/artigos/presidenta-ou-presidente.
SPIVAK, Marla; GILLIAM, Martha. “Hygienic behaviour of honey bees and its application for control of brood diseases and Varroa: Part II. Studies on hygienic behaviour since the Rothenbuhler era”. Bee world, v. 79, n. 4, p. 169-186, 1998.
STRYKER, Susan. Transgender History. Berkeley: Seal Press, 2008.
SUSSEKIND, Maria Luiza; YORK, Sara Wagner; CARMO, Lorena Azevedo do. “- Quem vai ao banheiro é o quê? - É gente”. Coletiva, 2020. Disponível em https://www.coletiva.org/educacao-e-diferencase-n12. Acesso em 28/06/2020.
VIEIRA, Fernanda Dantas. “A caça aos homossexuais e às travestis na ditadura militar”. Pragmatismo Político, 2015. Disponível em https://cutt.ly/7hsy55d. Acesso em 08/08/2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.