A razão construtiva e o rendilhado poético de Maria Lúcia Dal Farra
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300005Resumo
O trabalho se detém na análise da produção da poetisa paulista Maria Lúcia Dal Farra, Livro de auras (1994) e Livro de possuídos (2002), tentando, principalmente, uma aproximação aos mecanismos construtivos que dinamizam seus universos poéticos. O foco da atenção centra-se no uso, por parte dessa poética, de uma ratio construtiva que se movimenta entre o canto e o decanto para simbolizar, como escrita feminina, a posse de um intelecto estético que a cultura androcêntrica só reservou ao uso masculino.
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