“My life can not stop”: abortive itineraries for young women
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n158290Abstract
This article deals with the results of research conducted between 2012 and 2014, whose objective was to analyze how the class and the race constitute different itineraries for young women of a Metropolitan Region of Brazil. Eight young people between the ages of 19 and 28 were interviewed, four of the popular classes and five of middle classes, three white and five black. As results, we find differences of class and race in the itineraries. White and middle-class young people have shorter courses and are able to have a somewhat more consistent information network and report a more conflictive decisionmaking process. While the black and working class youths narrate longer routes, they have a more precarious support network and their decision-making processes need to be more immediate.Downloads
References
AQUINO, Estela et al. “Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres?”. Ciência & Saúde Coletiva, Salvador, v. 17, n. 7, p. 1765-1776, abr. 2012.
BAJOS, Nathalie; FERRAND, Michelle. De la contraception à l’avortement: sociologie dês grossesses non prévues. Paris: Inserm, 2002.
BARBIERI, Teresita de. Sobre a categoria de gênero: uma introdução teórico-metodológica. Recife: Cadernos do SOS Corpo, 1993.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.
BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, jan./jun. 2006.
CARNEIRO, Sueli. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. In: ASHOKA EMPREENDIMENTOS SOCIAIS; TAKANO CIDADANIA (Orgs.). Racismos Contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano, 2003.
CARNEIRO, Monique; IRIART, Jorge; MENEZES, Greice. “Largada sozinha, mas tudo bem: paradoxos da experiência de mulheres na hospitalização por abortamento provocado em Salvador”. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 17, n. 45, p. 405-418, abr./jun. 2013.
CASTRO, Rosana. Itinerários do aborto clandestino: redes sociais e autoridades não-médicas. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 27, 2010, Belém. Anais... Belém: EDUFPA, 2010, p. 1-20.
CRENSHAW, Kimberlé. “A intersecionalidade da discriminação de raça e gênero”. Cruzamento: raça e gênero, UNIFEM, 2004. Disponível em http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/09/Kimberle-Crenshaw.pdf. Acesso em 23/06/2013.
COLLINS, Patricia Hill. “Rasgos distintivos del pensamiento feminista negro”. In: JABARDO, Mercedes (Ed.). Feminismos negros: una antología. Madrid: Traficantes de Sueños, 2012.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo. “Itinerários abortivos em contextos de clandestinidade na cidade do Rio de Janeiro – Brasil”. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 7, p. 1699-1708, jul. 2012.
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. “Pesquisa Nacional do Aborto 2016”. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, set. 2017.
FLICK, Uwe. “Entrevista Episódica”. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som. Petrópolis: Vozes, 2002.
GONZALEZ, Lélia. “A mulher negra na sociedade brasileira”. In: LUZ, Madel (Org.). O lugar da mulher: estudos sobre a condição feminina na sociedade atual. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Ciências Sociais Hoje, Brasília, ANPOCS, n. 2, p. 223-244, 1983.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio. “Racismo e anti-racismo no Brasil”. Novos Estudos, São Paulo, n. 43, p. 26-44, nov. 1999.
HEILBORN, Maria Luiza et al. O aprendizado da sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros. Rio de Janeiro: Garamond e Fiocruz, 2011.
HOOKS, Bell. “Mujeres negras. Dar forma a la teoría feminista”. In: hooks, bell; BRAH, Avtar; SANDOVAL, Chela; ANZALDÚA, Gloria. Otras inapropiables: Feminismos desde las fronteras. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004.
MARTINS, Ignez Ramos et al. “Aborto induzido em mulheres de baixa renda: dimensão de um problema”. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 251-266, abr./jun. 1991.
MENEZES, Greice; AQUINO, Estela; SILVA, Diorlene. “Aborto provocado na juventude: desigualdades sociais no desfecho da primeira gravidez”. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE POBLACIÓN, 3, Córdoba, UNC. Anais... Córdoba: UNC, 2008. p. 1-18.
PAIS, José Machado. “A construção sociológica da Juventude: alguns contributos”. Análise Social, Lisboa, v. 25, n. 105-106, p. 139-166, 1990.
PINTO, Elisabete. Ventres livres: o aborto numa perspectiva étnica e de gênero. São Paulo: Terceira Imagem, 2002.
PIROTTA, Kátia Cibelle Machado; SCHOR, Néia. Considerações sobre a interrupção voluntária da gravidez a partir do discurso de estudantes universitários da USP, 2004. Disponível em http://www.abep.nepo.unicamp.br/site_eventos_abep/PDF/ABEP2004_430.pdf. Acesso em 12/12/2013.
PISCITELLI, Adriana. “Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras”. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 263-274, 2008.
SOUZA, Jessé. “‘Senso comum’ e a justificação da desigualdade”. In: SOUZA, Jessé (Org.). A ralé brasileira: quem é e como vive? Belo Horizonte: EDUFMG, 2009.
SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na Sociedade de Classes. Mito e realidade. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
SAFFIOTI, Heleieth. “Rearticulando Gênero e Classe”. In: COSTA, Albertina; BRUSCHINI, Cristina (Orgs.). Uma questão de gênero. São Paulo: Rosa dos Tempos e Fundação Carlos Chagas, 1992.
VELHO, Gilberto. “Projeto, emoção e orientação em sociedades complexas”. In: VELHO, Gilberto (Org.). Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.