Violência obstétrica em maternidades públicas do estado do Tocantins

Autores

  • Liana Barcelar Evangelista Guimarães Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-0143-0876
  • Eline Jonas Pontíficia Universidade Católica de Goiás.
  • Leila Rute Oliveria Gurgel do Amaral Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em 14 maternidades públicas do Estado do Tocantins onde foram entrevistadas 56 mulheres por meio de entrevista semiestruturada. O estudo teve como objetivo identificar as percepções das mulheres sobre violência obstétrica no processo de parto. A percepção das mulheres sobre violência obstétrica apresentou-se relacionada à falta de qualidade e acolhimento na assistência, destacando a ocorrência de expressões diversas de violência obstétrica como negligência, violência física, verbal, psicológica. Constatou-se o descumprimento de normativas importantes, a não utilização das recomendações baseadas em evidências científicas e a violação dos principais direitos das parturientes, configurando a magnitude da violência obstétrica e a necessidade da melhoria dos serviços.

 

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Biografia do Autor

Liana Barcelar Evangelista Guimarães, Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins

Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Enfermeira Obstetra com atuação na Área da Mulher e Criança, violências e gênero.

Possui experiência em Atenção à Saúde, formação de profissionais em saúde e pesquisas nessas áreas temáticas.

É membro do Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno Fetal e Infantil do Tocantins.

Eline Jonas, Pontíficia Universidade Católica de Goiás.

Atualmente é Secretária Executiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa/CONEP/CNS/Ministério da Saúde, integra o Comitê Científico Internacional da Revista Eletronica Educare/Universidad Nacional en Costa Rica; parecerista da Universidade Estadual de Goiás, consultora ad hoc da PUC de Goiás e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás, Conselho editorial da revista Presença da Mulher. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente em pesquisas, palestras e seminários referentes a políticas públicas, direitos humanos, gênero, saúde da mulher e globalização.

Leila Rute Oliveria Gurgel do Amaral, Universidade Federal do Tocantins

psicóloga, formada pela Universidade Estadual de Londrina (1995), Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista- UNESP (2003), Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo- USP (2008) e Pós-doutora em Psicologia da Educação pela Universidade Estadual Paulista- UNESP (2014). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins - Colegiado de Medicina e do Mestrado Profissional em Ciências da Saúde-UFT. Atua como pesquisadora dos seguintes grupos de pesquisa certificados pelo CNPQ: Desenvolvimento Humano em Situações de Risco Social e Pessoal (UFRGS); Violência e Relações de Gênero(UNESP);Promoção e Educação em Saúde(UFT). Líder do grupo do CNPq intitulado ?Qualidade de vida e Saúde? (UFT). É membro do grupo de trabalho intitulado " Juventude, Resiliência e Vulnerabilidade"da ANPEPP (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia. Dedica-se ao estudo das seguintes temáticas: saúde mental, desenvolvimento Humano, resiliência e educação em saúde. Faz parte do grupo de pesquisadores do REDRES Observatório Internacional Rede Resiliência/CNPQ, atuando na linha de pesquisa Resiliência e Cuidado.

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Publicado

2018-04-24

Como Citar

Guimarães, L. B. E., Jonas, E., & Amaral, L. R. O. G. do. (2018). Violência obstétrica em maternidades públicas do estado do Tocantins. Revista Estudos Feministas, 26(1). https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos