Tracks for process of dealing with violence against women
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n60162Abstract
This research aimed to understand the perception of the health professional(s) of the primary care about violence situations against women and to identify the strategies facing this problem. Therefore, a qualitative research was carried out through four focal groups, with further analysis of the information through the technique of Grounded Theory. The professionals recognize the presence of this violence; however, there is not always a reception or intervention. On the other hand, some professionals exemplified strategies to intervene and reported the effects of this interference in the reduction of the violence episodes. The results show up some questions that guide these positions and behaviours and are important for the reflection on the potentialities of Primary Care in this area.
Downloads
References
BRASIL. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Cadernos de Atenção Básica, n. 8. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Diário Oficial da União, 2003.
BRASIL. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
CHARMAZ, Kathy. “Discovering Chronic Illness: Using Grounded Theory”. Social Science & Medicine, v. 30, n. 11, p. 1161-1172, 1990.
CHARMAZ, Kathy. A Construção da Teoria Fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CONTATORE, Octávio Augusto; MALFITANO, Ana Paula Serrata; BARROS, Nelson Filice de. “Os cuidados em saúde: ontologia, hermenêutica e teleologia”. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 21, n. 62, p. 553-563, set. 2017.
COUTO, Vinicius Assis et al. “Intersetorialidade e ações de combate à violência contra a mulher”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, 2018.
D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas; SCHRAIBER, Lilia Blima. “Mulheres em situação de violência: entre rotas críticas e redes intersetoriais de atenção”. Revista de Medicina, São Paulo, v. 92, n. 2, p. 134-140, abr./jun. 2013.
D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas et al. “Atenção integral à saúde de mulheres em situação de violência de gênero: uma alternativa para a atenção primária em saúde”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 4, p. 1037-1050, jul./ago. 2009.
ESPINAR-RUIZ, Eva; LOPEZ-MONSALVE, Begoña. “Infancia y violencia de género: cuantificación y percepciones”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 451-470, ago. 2015.
GARCIA, Leila Posenato; SILVA, Gabriela Drummond Marques da. “Violência por parceiro íntimo: perfil dos atendimentos em serviços de urgência e emergência nas capitais dos estados brasileiros, 2014”. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 4, abr. 2018.
KRIMBERG VON MÜHLEN, Bruna; NEVES, Marlene. “Avanços e retrocessos no combate da violência contra mulheres”. Athenea Digital, Barcelona, v. 13, n. 2, p. 229-237, jul. 2013.
MARQUI, Alessandra Bernadete Trovó de et al. “Caracterização das equipes da Saúde da Família e de seu processo de trabalho”. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 44, n. 4, p. 956-961, dez. 2010.
MARSIGLIA, Regina Maria Giffoni. “Perfil dos trabalhadores da atenção básica em saúde no município de São Paulo: região norte e central da cidade”. Saúde & Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 900-911, dez. 2011.
MENEGHEL, Stela Nazareth et al. “Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional”. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 2963-2970, set. 2017.
MENEGHEL, Stela Nazareth; MARGARITES, Ane Freitas. “Feminicídios em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: iniquidades de gênero ao morrer”. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 33, n. 12, dez. 2017.
MERHY, Emerson Elias; FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz. “Novo olhar sobre as tecnologias de saúde: uma necessidade contemporânea”. In: MANDARINO, Ana Cristina de S.; GOMBERG, Estélio (Orgs.). Leituras de novas tecnologias e saúde. São Cristóvão: EDUFS, 2009. p. 29-74.
MOREIRA, Tatiana das Neves Fraga et al. “A construção do cuidado: o atendimento às situações de violência doméstica por equipes de Saúde da Família”. Saúde & Sociedade, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 814-827, set. 2014.
NAÇÕES UNIDAS. Declaration on the elimination of violence against women. 48ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas. Resolução nº A/RES/48/104. Nova York, EUA. Nova York: ONU, 1993.
OLIVEIRA, Rebeca Nunes Guedes de; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. “Necessidades em saúde: a interface entre o discurso de profissionais de saúde e mulheres vitimizadas”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 23, n. 2, p. 299-306, abr. 2015.
OLIVEIRA, Gabriela Cristina Costa de; PAES, Maione Silva Louzada. “Violência de gênero contra a mulher: a vivência deste fenômeno”. Revista Enfermagem Integrada, Ipatinga, v. 7, n. 1, p. 1231-1246, jul./ago. 2014.
OMS. Violência contra a Mulher. Estratégia e Plano de Ação sobre o Fortalecimento do Sistema de Saúde para Abordar a Violência contra a Mulher. Organização Pan-Americana da Saúde. Organização Mundial da Saúde, 2015.
RODRIGUES, Luciana Santos; CHALHUB, Anderson Almeida. “Contextos familiares violentos: da vivência de filho à experiência de pai”. Pensando Famílias, Porto Alegre, v. 18, n. 2, p. 77-92, dez. 2014.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, Patriarcado, Violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.
SANTOS, Cecília MacDowell. “Curto-circuito, falta de linha ou na linha? Redes de enfrentamento à violência contra mulheres em São Paulo”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 577-600, ago. 2015.
SCHRAIBER, Lilia Blima et al. “Violência contra mulheres entre usuárias de serviços públicos de saúde da Grande São Paulo”. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 3, p. 359-367, jun. 2007.
SCHRAIBER, Lilia Blima; D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas. “Romper com a violência contra a mulher: como lidar desde a perspectiva do campo da saúde”. In: MENEGHEL, Stela Nazareth (Org.). Rotas críticas II: ferramentas para trabalhar com a violência de gênero. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009. p. 131-141.
SIGNORELLI, Marcos Claudio; TAFT, Angela; PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. “Violência doméstica contra mulheres, políticas públicas e agentes comunitários de saúde na Atenção Primária à Saúde no Brasil”. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 93-102, jan. 2018.
SILVA, Ethel Bastos da; PADOIN, Stella Maris de Mello; VIANNA, Lucila Amaral Carneiro. “Violência contra a mulher e a prática assistencial na percepção dos profissionais da saúde”. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 229-237, jan./mar. 2015.
SILVA, Neuzileny Nery Ferreira et al. “Atuação dos enfermeiros da atenção básica a mulheres em situação de violência”. Enfermagem em Foco, Brasília, v. 8, p. 70-74, 2017.
SOARES, Juliana de Lima et al. “Tecitura do vínculo em saúde na situação familiar de adoecimento crônico”. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 20, n. 59, p. 929-940, dez. 2016.
STREY, Marlene Neves; WERBA, Graziela C. “Longe dos olhos, longe do coração: ainda a invisibilidade da violência contra a mulher”. In: GROSSI, Patrícia Krieger (Org.). Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. 2. ed. Porto Alegre: EDPUCRS, 2012. p. 73-82.
TRAD, Leny A. Bomfim. “Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde”. Physis, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 777-796, 2009.
VARGAS, Regina. “A integralidade da atenção à saúde na percepção de profissionais da rede”. In: NEGRÃO, Télia; VARGAS, Regina; RODRIGUES, Leina Peres (Orgs.). Saúde Mental e gênero: novas abordagens para uma linha de cuidado. Porto Alegre: Coletivo Feminino Plural, 2015. p. 13-40.
VENTURINI, Gustavo; GODINHO, Tatau (Orgs.). Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; SESC, 2013.
VIEIRA, Elisabeth Meloni; HASSE, Mariana. “Percepções dos profissionais de uma rede intersetorial sobre o atendimento a mulheres em situação de violência”. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 21, n. 60, p. 52-62, mar. 2017.
WERMELINGER, Mônica et al. “A Força de Trabalho do Setor de Saúde no Brasil: Focalizando a Feminização”. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 45, p. 55-71, abr. 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.


