Una aguja, una lámpara, un telar
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n354376Resumen
O artigo busca compreender alguns aspectos comuns da América Latina, partindo da
premissa de que as ditaduras criam identificações entre seus países. A despeito das consequências e dificuldades desse sistema de governo, algumas mulheres latino-americanas encontraram, na prática coletiva do bordado, alternativas para enfrentar e resistir ao poder estabelecido. Em seus trabalhos, elas trazem à luz a história não oficial, denunciando a violação de direitos humanos, expressando seus sentimentos e compartilhando suas experiências. Como exemplos dessas ações, apresentam-se casos de grupos de mulheres da Argentina, Colômbia e Chile, as quais, na tentativa de superar aquilo que as vitimou, transformaram a arte em instrumento de utilização política.
Descargas
Citas
AGOSÍN, Marjorie. “Agujas que hablan: las arpilleristas chilenas”. Revista Iberoamericana, Pittsburgh, University of Pittsburgh Press, v. LI, n. 132-133, p. 523-529, julio-diciembre. 1985. Disponível em https://revistaiberoamericana.pitt.edu/ojs/index.php/Iberoamericana/article/view/4066/4234. Acesso em 31/05/2017.
BACIC, Roberta. Arpilleras da resistência política chilena. Brasília: Biblioteca Nacional, 2012. Disponível em http://cain.ulster.ac.uk/conflicttextiles/mediafiles/178_2011-07-30_Sao-Paulo_catalogue.pdf. Acesso em 30/05/2017.
BLANCA, Rosa. “El Bordado en lo Cotidiano y en el Arte Contemporáneo: ¿Práctica Emergente o Tradicional?” Revista Feminismos, Salvador, Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher – NEIM da Universidade Federal da Bahia, v. 2, n. 3 p. 19-30, set/dez. 2014. Disponível em http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/download/93/123. Acesso em 30/05/2017.
BOMBAL, Inés González. “De Vítimas a Sujeitos: as Mães da Plaza de Mayo”. Revista de Ciência Humanas, Florianópolis, Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, v. 8. n. 11, p. 49-70, maio. 1992. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/viewFile/23524/21182. Acesso em 28/05/2017.
BUENOS AIRES CIUDAD. Plaza de Mayo [online]. Sitio oficial de turismo de la Ciudad de Buenos Aires. Buenos Aires, Argentina. Disponível em https://turismo.buenosaires.gob.ar/es/otrosestablecimientos/plaza-de-mayo. Acesso em 28/05/2017.
CACHOPO, João Pedro et al.. Estética e política entre as artes. Lisboa: Edições 70, 2017.
CARVALHO, Marcelo. “Estética, política e cotidiano: Entrevista com Jeanne Marie Gagnebin”. In: CARVALHO, Marcelo, CORNELLI, Gabriele (orgs.). Filosofia: estética e política. Vol. 3. Cuiabá: Central de Texto, 2013. p. 109-128.
CASTRILLÓN, Gloria. “Las tejedoras de Mampuján: la fuerza feminina del perdón”. Revista Cromos [online]. Colômbia. 19 de novembro de 2015. Disponível em http://cromos.elespectador.com/hoyhistorias-cronicas/las-tejedoras-de-mampujan-la-fuerza-femenina-del-perdon-16675. Acesso em 29/05/2017.
CENTRO DE MEMORIA HISTÓRICA. Informe: Justicia y Paz ¿Verdad Judicial o Verdad Histórica? Colombia: Taurus Pensamiento, 2012.
CONFLICT ARCHIVE ON THE INTERNET – CAIN. Conflict Textiles. Disponível em http://cain.ulster.ac.uk/conflicttextiles/. Acesso em 21/07/2017.
CRUZ, Víctor Manuel Moncayo. Enciclopédia Latinoamericana [online] Verbete. Disponível em http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/c/colombia-organizacoes-paramilitares-da. Acesso em 20/09/2017.
FLACSO – Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales. Acción de las Primeras Damas. Santiago, Chile, s/d. Disponível em http://www.eurosur.org/FLACSO/mujeres/chile/orga-6.htm. Acesso em 27/05/2017.
GMH - GRUPO DE MEMORIA HISTÓRICA. Informe General: ¡Basta ya! Colombia: Memorias de Guerra y Dignidad. Bogotá: Imprenta Nacional, 2013.
PÉREZ HERNÁNDEZ, Alba; VIÑOLO BERENGUEL, María. “Las arpilleras, una alternativa textil femenina de participación y resistencia social”. In: GIL, Carmen Gregório; BLANCO, Patricia. ¿Por qué tienen que decir que somos diferentes? Las mujeres inmigrantes, sujeitos de accíon política. S/local, Otras, 2010. p. 41-54.
INSTITUTO NACIONAL DE DERECHOS HUMANOS. Informe Anual: Situación de los Derechos Humanos en Chile 2017. Santiago de Chile, dezembro de 2017.
LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
LECHNER, Norbert; LEVY, Susana. “Notas sobre la vida cotidiana III: el disciplinamiento de la mujer”. Programa Flacso-Santiago de Chile. Santiago de Chile. FLACSO, Número 57, p. 1-101. Julio 1984. Disponível em http://www.memoriachilena.cl/602/w3-article-61041.html. Acesso em 30/05/2017.
LOPONTE, Luciana Gruppelli. Docência artística: arte, estética e subjetividades femininas. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação da UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.
MEDEIROS, Rosa Maria Vieira. “Território, espaço de identidade”. In: SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Territórios e Territorialidades: teorias, processos e conflitos. 2. ed. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2015. p. 215-225.
MUNICIPALIDAD DE SANTIAGO. Tradición de arpilleras en Chile. 7 de noviembre de 2012. Disponível em http://www.santiagocultura.cl/2012/11/07/tradicion-de-arpilleras-en-chile/. Acesso em 29/05/2017.
PARRA, Laura Alejandra. Entre puntadas, palabras y duelos, las ‘Tejedoras de sueños’ en Mampuján aportan a la construcción de paz. 2014. Monografia (Especialização em Trabalho Social) – Facultad de Ciencias Humanas da Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colômbia.
PAULA, Adriana das Graças de. “Os Movimentos de Mulheres na Ditadura: uma análise sobre as Mães da Praça de Maio (Argentina) e o Movimento Feminino pela Anistia (Brasil)”. In: II SIMPÓSIO INTERNACIONAL PENSAR E REPENSAR A AMÉRICA LATINA, 2º., 2016, São Paulo, PROLAM, USP. Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina. São Paulo: USP, 2016. p. 1-11. Disponível em http://sites.usp.br/prolam/wpcontent/uploads/sites/35/2016/12/PAULA_II-Simp%C3%B3sio-Internacional-Pensar-e-Repensar-a-Am%C3%A9rica-Latina.pdf. Acesso em 29/05/2017.
PEREIRA, Teresa Isabel Matos. “Suturar e Bordar: o têxtil como metáfora de identidade, memória e violência na obra de Claúdia Contreras”. Revista CROMA, Estudos Artísticos, Lisboa, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (FBAUL/CIEBA), v. 4, n. 8, p. 43-55, julho–dezembro. 2016. Disponível em http://croma.fba.ul.pt. Acesso em 27/05/2017.
POLLAK, Michael. “Memória e identidade social”. Trad. Monique Augras. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) do CPDOC/FGV,v. 5, n. 10, p. 200-212, jul/dez. 1992. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1941/1080. Acesso em 28/04/2017.
PONCE, Annabella. El tejido como relato social. 2013. (Doutorado em Desenho) – Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Facultad de Diseño y Comunicación da Universidad de Palermo, Ciudad de Buenos Aires, Argentina. Disponível em http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/tesis_maestria/detalle_proyecto.php?id_proyecto=2460. Acesso em 27/05/2017.
PONZIO, Maria Fernanda Garbero de Aragão. “A praça da memória: o cenário das Madres de Plaza de Mayo”. Palimpsesto. Rio de Janeiro, Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, v. 6, ano 6, p. 1-7, jan/dez. 2007. Disponível em http://www.pgletras.uerj.br/palimpsesto/num6/estudos/estudos6_Maria%20Fernanda%20Garbero.htm. Acesso em 28/05/2017.
RAFFESTIN, Claude. “A produção das estruturas territoriais e sua representação’. In: SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Territórios e Territorialidades: teorias, processos e conflitos. 2.ed. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2015. p. 12-32.
ROJAS BERRÍO, María Juliana. “Mampuján en el acto de partir: el duelo como levantamiento y la comunidad en transición”. Revista de Estudios Sociales, Bogotá, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de los Andes (Colombia), n. 51, p. 50-61, janeiro/março. 2015. Disponível em http://www.scielo.org.co/pdf/res/n51/n51a05.pdf. Acesso em 28/05/2017.
SOUSA, Maisa Ferreira de. O bordado como linguagem na arte/educação. 2012. (Graduação em Artes Plásticas) – Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UnB. Brasília, DF, Brasil. Disponível em http://bdm.unb.br/bitstream/10483/4494/1/2012_MaisaFerreiradeSousa.pdf. Acesso em 25/05/2017.
SOUZA, Marcelo Lopes de. “’Território’ da divergência (e da confusão)”. In: SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Territórios e Territorialidades: teorias, processos e conflitos. 2. ed. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2015. p. 53-68.
STASI, Bernard. “La llamada de ‘Las Locas de Mayo’ a la consciência europea”. In: Dossier Político. Ciudad de Mexico, México, Edicos – Equipo de Documentación e Investigación em Comunicación Social. Ano 1, n. 2, p. 3, 1ª. quincena – junio. 1980. Disponível em http://www.ruinasdigitales.com/revistas/ddhh/1980%20-%20Locas%20de%20Plaza%20de%20Mayo.pdf. Acesso em 30/05/2017.
UNESCO. Industrias criativas: Artesanía y Diseño [online]. Disponível em http://www.unesco.org/new/es/santiago/culture/creative-industries/crafts-design/. Acesso em 28/11/2017.
URBINA JOIRO, Hernán. Juana Alicia Ruiz y las Tejedoras de Sueños de Mampuján. Disponível em https://hernan-urbina-joiro.com/juana-alicia-ruiz-y-las-tejedoras-de-suenos-de-mampujam/. Acesso em 21/07 2017.
VOGT, Ana. Quilts of hope. The City Paper. 24 de fevereiro de 2015 [online]. Disponível em https://thecitypaperbogota.com/features/quilts-of-hope76778/8413. Acesso em 28/11/2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


