Violence against women in history textbooks (PNLD 2018)
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n358426Abstract
The article analyzes the representations of violence against women in five History textbooks
approved in the PNLD of 2018 for High School.It is a discursive approach to representations, attentive to the historicity of their elaborations, discourses, values, senses and modes of functioning in the historical knowledge to be taught and learned in schools. The discursive and epistemic order in which such representations are inscribed promotes modes of subjectivation and ways to see, think, feel and treat this violence in the present time. Based on intersectional feminist studies, presents readings and possible approaches to didactic narratives in the classroom, with a view to teaching history to combat violence against women.
Downloads
References
BRASIL. Ministério da Educação. Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2018. Brasília: MEC/SEC/SECADI; FNDE, 2015.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio (PCN+ Ensino Médio). Brasília: MEC, 2002.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAIMI, Flávia Eloisa; STAMATTO, Maria Inês Sucupira. “O Livro Didático de História do Ensino Médio: critérios de avaliação e documentos curriculares”. Revista Educação em Questão, Rio Grande do Norte, v. 54, n. 41, mai/ago. 2016.
CAMPOS, Flávio de; PINTO, Júlio Pimentel; CLARO, Regina. Oficina de História. 2ª ed., São Paulo: Leya, 2016.
CHOPPIN, Alain. “História dos livros e das edições didáticas: sobre estado da arte”. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, p. 549-566, set./dez. 2004.
COELHO, Mauro César. “A história, o índio e o livro didático: apontamento para uma reflexão sobre o saber histórico escolar”. In: ROCHA, Helenice Aparecida Bastos; REZNIK, Luís; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. A História na Escola: autores, livros e leituras. Rio de Janeiro: FGV, 2009. p. 263-280.
COLLINS, Patricia Hill. “Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de análise e conexão”. In: MORENO, Renta (org.). Reflexões e práticas de transformação feminista. São Paulo: SOF, 2015, p. 13-42.
COSTA, Fernando Sánchez. “La cultura histórica. Una aproximación diferente a la memoria colectiva”. Pasado y Memoria: Revista de Historia Contemporánea, Alicante, n. 8, p. 267-286, 2009.
COTRIM, Gilberto. História global. 3ª ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2016.
DAVIS, Angela. Mulher, raça e classe. Tradução Livre. Lisboa: Plataforma Gueto, 2013.
FOUCAULT, Michel. “O retorno da moral. Barbedette, Gilles e Scala, André”. Entrevista de Michel Foucault. Les Nouvelles, em 29/5/1984. In: ESCOBAR, Carlos Henrique (org.). Michel Foucault (1926-1984). O Dossier: últimas entrevistas. Rio de Janeiro, Livraria Taurus Editora, 1984. p. 128-138.
GRANGEIRO, Cândido. Cenas da história. 1ª ed., Palavras Projetos Editoriais, 2016.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio; Apicuri, 2016.
HOOKS, Bell. Não sou eu uma mulher. Mulheres negras e feminismo. 1ª ed. 1981. Lisboa: Tradução livre para a Plataforma Gueto, 2014.
LAURETIS, Teresa de. “A tecnologia de gênero”. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242.
LOURO, Guacira Lopes. “Pedagogias da sexualiade”. In: LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 07-34.
LUGONES, Maria. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set. 2014.
MONTEIRO, Ana Maria. “Professores e livros didáticos: narrativas e leituras no ensino de história”. In: ROCHA, Helenice Aparecida Bastos; REZNIK, Luís; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. A História na Escola: autores, livros e leituras. Rio de Janeiro: FGV, 2009. p. 177-2009.
MUNAKATA, Kazumi. “Devem os livros didáticos de história ser condenados?” In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca (orgs.). A escrita da história escolar: memória e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2009. p. 281-292.
OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. “Ensino de história das mulheres: reivindicações, currículos e potencialidades”. In: STEVENS, Cristina; OLIVEIRA, Susane Rodrigues de; ZANELLO, Valeska. Estudos Feministas e de Gênero: Articulações e Perspectivas. Santa Catarina: Editora Mulheres, 2014. p. 276-291.
OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. “O dispositivo amoroso e o assujeitamento das mulheres nas histórias que os livros didáticos ensinam”. In: STEVENS, Cristina; OLIVEIRA, Susane de; ZANELLO, Valeska; SILVA, Edlene; PORTELA, Cristiane (orgs.). Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília: Technopolitik, 2017a. p. 205-225.
PINTO, Ana Flávia Magalhães. Escritos de liberdade: literatos negros, racismo e cidadania no Brasil oitocentista. Campinas: EDUnicamp, 2018.
SANTOS, Georgina Silva dos; FERREIRA, Jorge; VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro. História. 3.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2016.
SEGATO, Rita Laura. La guerra contra las mujeres. Madri: Traficante de Sueños, 2016.
SILVA, Cristiani Bereta. “Gênero e sexualidade nos livros didáticos de História: algumas questões sobre produções de subjetividades”. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero, 7, 2006, Florianópolis, UFSC. Anais eletrônicos, Florianópolis: UFSC, p. 1-8, 2006.
SMITH, Andréa. “A Violência Sexual como uma Ferramenta de Genocídio”. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 195-230, 2014.
VICENTINO, Bruno; VICENTINO, Cláudio. Olhares da História: Brasil e Mundo. 1ª ed. São Paulo: Editora Scipione, 2016.
VIGOYA, Mara Viveros. “La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación”. Debate Feminista, Ciudad de México, v. 52, p. 1-17, out. 2016.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.


