Clara Fernandes, uma lésbica perante o Tribunal da Inquisição (1555-1560)

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DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Na sociedade portuguesa de Antigo Regime, o sexo entre mulheres era suscetível à pena de morte na fogueira e, por ser um crime de foro misto, também esteve sob a alçada do Tribunal da Inquisição. O objetivo deste estudo é analisar o processo inquisitorial da jovem Clara Fernandes, sentenciada em 1556 por sodomia foeminarum. Apesar de casada e mãe de três filhos, as atitudes de Clara externam um incontido desejo sexual por mulheres. Atormentada por suas “culpas”, buscou o perdão do Santo Ofício, mas encontrou a “justiça” de um Tribunal
inclemente.

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Biografia do Autor

Ronaldo Manoel Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduação em Licenciatura em História (2009), Especialização em História do Brasil (2015). Atualmente é mestrando em História (Linha de Pesquisa: Política, Instituições e Identidades) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. É autor de Raízes da Intolerância: Inquisição e sodomitas em Pernambuco colonial (1593-1595). Brasília: Senado Federal, 2016. Investiga a repressão inquisitorial às minorias sexuais no Antigo Regime português.

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Publicado

2018-11-28

Como Citar

Silva, R. M. (2018). Clara Fernandes, uma lésbica perante o Tribunal da Inquisição (1555-1560). Revista Estudos Feministas, 26(3). https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos