Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n72564

Resumo

Eventos recentes posicionaram o gênero no cerne da vida pública brasileira. Neste artigo, descrevo dois processos imbricados a isso: a cruzada antigênero e a eclosão da “primavera feminista”. A primeira, estratégia católica transnacional, emergiu no Brasil em 2014. Anos depois, parlamentares pró-impeachment declararam votos em favor da família e contra a “ideologia de gênero” – expressão habilmente apropriada por uma poderosa coalizão dentro e fora do parlamento. Em 2018, a campanha antigênero voltou aos debates nacionais com a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência. O rechaço ao candidato agregou milhares de mulheres nas redes sociais e nas ruas, formando o movimento #elenão. Porém, não se tratava de reação repentina ou inédita: as resistências das mulheres têm demonstrado a potência de suas alianças e contestado a tese da “cortina de fumaça” que rotula as táticas do atual governo.

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Biografia do Autor

Flavia Melo, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da CAPES. Mestre em Antropologia Social (Universidade Estadual de Campinas, 2008) e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (2002), onde atua como professora desde o ano de 2009. Dedica-se ao ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Estudos de Gênero, Violência, Políticas Públicas e Fronteira na região amazônica do Alto Rio Solimões, tríplice fronteira de Brasil, Peru e Colômbia. Criadora e coordenadora do Observatório da Violência de Gênero no Amazonas (2012). Integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos (Universidade do Estado do Amazonas). Foi pesquisadora visitante na Universidade Complutense de Madri/Espanha (2018-2019).

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

Melo, F. (2020). Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil. Revista Estudos Feministas, 28(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n72564

Edição

Seção

Dossiê Inflexões feministas e agenda de lutas no Brasil contemporâneo