Géneros en disputa: la LiGay Nacional de Fútbol Society y su espacio de acontecimiento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n279423

Resumen

En algún momento de la llamada ‘década del deporte’, en la que Brasil pasó por dinámicas políticas, económicas y sociales de gran impacto, surgieron ‘minorías’ sexuales comprometidas, que trajeron la presencia de otros cuerpos y estéticas de género a la escena del fútbol brasileño. La proliferación de estos y la intensificación de sus reivindicaciones llevaron a la organización de competencias distintas para personas LGBTIQAP+ en varias regiones del país. La LiGay Nacional de Fútbol Society es el resultado directo de una mayor regimentación de estos grupos. A partir de una investigación etnográfica sobre los eventos planeados y ejecutados por dicha liga (entre 2017 y 2019), este artículo buscó considerar esas nuevas prácticas deportivas y la forma en que los atletas homo/transexuales subjetivan el fútbol de manera diferente, reeditándolo como un espacio de acontecimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ATHAYDE, Pedro F. “O ‘lugar do social’ na política de esporte do governo Lula”. In: MATIAS, Vagner B.; ATHAYDE, Pedro F.; MASCARENHAS, Fernando (Orgs.). Políticas de esporte nos anos Lula e Dilma. Brasília: Thesaurus, 2015. p. 187-210.

AVENDAÑO, Tom C. “Rio 2016 se transforma na Olimpíada mais gay da história”. El País [online], 2016. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/09/deportes/1470774769_409560.html. Acesso em 02/11/2019.

BUTLER, Judith. “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo”. In: LOURO, Guacira L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1230/Guacira-Lopes-Louro-O-Corpo-Educado-pdf-rev.pdf?sequence=1. Acesso em 10/12/2019.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CAMARGO, Wagner Xavier de. Circulando entre práticas esportivas e sexuais: etnografia em competições esportivas mundiais LGBTs. 2012. Doutorado (Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

CAMARGO, Wagner Xavier de. “Dimensões de gênero e os múltiplos futebol no Brasil”. In: PRONI, Marcelo W.; GIGLIO, Sérgio S. O futebol e as ciências humanas no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 2020. p. 589-604.

CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2008.

CONNELL, Raewyn W. Masculinities. 2. ed. Berkeley: University of California, 2005.

DAMO, Arlei Sander. Do dom à profissão. São Paulo: Hucitec, 2007.

DAMO, Arlei Sander. “Futebóis: da horizontalização epistemológica à diversidade política”. FuLiA/UFMG, v. 3, n. 3, p. 33-66, set/dez. 2018. Disponível em http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/15211/1125612315. Acesso em 28/03/2020.

DAMO, Arlei Sander. “Vai ter Copa no Brasil”. Novos Debates: Fórum de Debates em Antropologia, v. 1, n. 2, jul. 2014. Disponível em http://abant2.hospedagemdesites.ws/novos_debates/numeros-anteriores-2/. Acesso em 03/06/2020.

DURHAM, Eunice R. A dinâmica da cultura: ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

FIALHO, Fabrício Mendes. “Uma crítica ao conceito de masculinidade hegemônica”. Working Papers, Lisboa, WP9-06, p. 1-14, set. 2006. Disponível em https://bit.ly/2C2qmht. Acesso em 01/06/2020.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro, Graal, 1985.

FOUCAULT, Michel. Resumo dos Cursos do Collège de France (1970-1982). Tradução de Andréa Daher; consultoria de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1997.

FURTADO, Tatiana. “Rio recebe primeiro campeonato brasileiro apenas com homossexuais”. O Globo [online], 19/11/2017. Disponível em https://oglobo.globo.com/esportes/rio-recebe-primeiro-campeonato-brasileiro-apenas-com-homossexuais-22085485#:~:text=Enquanto%20isso%2C%20desfila%20seu%20talento,25%2C%20na%20Barra%20da%20Tijuca. Acesso em 13/04/2020.

GONZALES, Bernardo. “Futebol da diversidade, a quem queremos enganar?”. São Paulo, 02/06/2018. Facebook: https://www.facebook.com/bernardogonzalesalvarez. Disponível em: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=877635292418440&id=100005159321187. Acesso em 06/07/2021.

JESUS, Diego Santos Vieira. “‘Futebol é coisa para mano, mana e mona’? A LiGay Nacional de Futebol Society”. Periódicus, v. 1, n. 10, p. 327-342, nov. 2018. Disponível em https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/26521/17159. Acesso em 13/04/2020.

KESSLER, Cláudia S. “Futebol ou futebóis: é plural ou singular?”. In: KESSLER, Cláudia S. (Org.). Mulheres na área: gênero, diversidade e inserções no futebol. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2016. p. 21-41.

LEANDRO, Marcelo Nascimento. “Meu nome é Marcelo”. Globo Esporte [online], 29/01/2020. Disponível em https://interativos.globoesporte.globo.com/sp/futebol/materia/a-metamorfose. Acesso em 30/01/2020.

MILANI, Tommaso. “Queering masculinities”. In: EHRLICH, Susan; MEYERHOFF, Miriam; HOLMES, Janet (Eds.). The handbook of language, gender, and sexuality. 2. ed. New York/London, Wiley-Blackwell, 2014.

PEIRANO, Mariza. A favor da etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.

PINTO, Maurício Rodrigues. “As mulheres que fazem a LiGay”. Ludopédio, São Paulo, v. 115, n. 11, 15/01/2019. Disponível em https://www.ludopedio.com.br/arquibancada/as-mulheres-que-fazem-a-champions-ligay/. Acesso em 09/02/2019.

PRECIADO, Paul. Testo junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacoponográfica. São Paulo: N-1 Edições, 2018. p. 127-129.

PRECIADO, Paul Beatriz. Testo yonqui. Madrid: Espasa Calpe S.A., 2008.

REPOLÊS, Sofia Gonçalves; SOUZA, Érica Renata. “Abrindo o guarda-chuva da diversidade: o debate das transmasculinidades”. In: SEMINÁRIO AMÉRICA LATINA: CULTURA, HISTÓRIA E POLÍTICA, 2015, Uberlândia, UFU. Anais… Uberlândia, UFU, 2015. p. 1-14.

RICH, Adrienne. “Heterossexualidade compulsória e existência lésbica”. Bagoas: Estudos Gays: Gêneros e Sexualidades, v. 4, n. 5, p. 17-44, 27/11/2012. Disponível em https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2309. Acesso em 28/03/2020.

SANJURJO, Liliana; CAMARGO, Wagner Xavier de; KEBBE, Victor Hugo. “Etnografias: desafios metodológicos, éticos e políticos”. R@U: Revista de Antropologia da UFSCar, v. 1, n. 8, p. 7-18, jan./jun. 2016.

SANTANA, Bruno. “Pensando as transmasculinidades negras”. In: SOUZA, Henrique R. da Costa; SOUZA, Rolf Malundo (Orgs.). Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2019.

SPAGGIARI, Enrico; MACHADO, Giancarlo; GIGLIO, Sérgio Settani. “Por uma (nova) agenda de pesquisa sobre práticas esportivas”. In: SPAGGIARI, Enrico; MACHADO, Giancarlo; GIGLIO, Sérgio Settani (Orgs.). Entre jogos e copas: reflexões de uma década esportiva. São Paulo: Intermeios/FAPESP, 2016. p. 9-31.

TOLEDO, Luiz H.; CAMARGO, Wagner X. “Futebol dos futebóis: dissolvendo valências simbólicas de gênero e sexualidade por dentro do futebol”. FuLiA /UFMG, v. 3, p. 93-107, 2019.

VERGUEIRO, Viviane. [Entrevista cedida a] B. Ramírez Guzmán. “Colonialidade e cis-normatividade. Conversando con Viviane Vergueiro”. Iberoamérica Social: Revista-Red de Estudios Sociales, n III, p. 15-21, 2014. Disponível em https://iberoamericasocial.com/colonialidade-e-cis-normatividade-conversando-com-viviane-vergueiro/. Acesso em 10/04/2020.

WACQUANT, Loïc. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Publicado

2021-10-21

Cómo citar

Camargo, W. X. (2021). Géneros en disputa: la LiGay Nacional de Fútbol Society y su espacio de acontecimiento. Revista Estudos Feministas, 29(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n279423

Número

Sección

Gênero, tecnologias e (novas) formas de subjetivação nas práticas esportivas

Artículos más leídos del mismo autor/a