Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000100002Resumen
Este artigo trata da formação dos movimentos e das teorias queer, da relação quemantêm com os feminismos e da utilização política que fazem de Foucault e de Deleuze. Também explora as vantagens teóricas e políticas da noção de “multidão” em relação à “diferença sexual” para a teoria e o movimento queer. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, os movimentos queer na Europa inspiram-se nas culturas anarquistas e nas emergentes culturas transgêneros para combater o “Império Sexual”, propondo, notadamente, uma desontologização das políticas de identidades. Não há mais uma base natural (“mulher”,“gay” etc.) que possa legitimar a ação política. O que importa não é a “diferença sexual” ou a“diferença dos/as homossexuais”, mas as multidões queer. Uma multidão de corpos: corpos transgêneros, homens sem pênis, gounis garous, ciborgues, femmes butchs, bichas lesbianas... A “multidão sexual” aparece, assim, como o sujeito possível da política queer.
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