Psicologia: profissão feminina? A visão dos estudantes de Psicologia
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Este artigo apresenta resultados da pesquisa que problematizou a noção de profissão
‘feminina’ presente na psicologia, conceituação que é assentada no quantitativo majoritário de
mulheres no exercício dessa profissão. Buscamos compreender os sentidos que são associados
aos(às) profissionais da psicologia e ao ‘feminino’ a partir da Teoria das Representações Sociais, objetivando, ainda, mapear os preconceitos que cercam essa profissão. Apresentaremos, aqui, um dos procedimentos metodológicos adotados na pesquisa, a roda de conversa, cujos(as) participantes foram estudantes do penúltimo ano do curso de Psicologia de uma universidade pública do estado de Pernambuco. Através da análise de enunciação, interpretamos que a profissão foi associada ao cuidado, típica função atribuída ao feminino, porém, isso também foi questionado pelos(as) participantes, que demonstraram criticidade na reflexão sobre o tema, o que expressa os tensionamentos e as perspectivas de mudanças envolvidas na formação inicial das novas gerações de psicólogos(as).
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