Psicologia: profissão feminina? A visão dos estudantes de Psicologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este artigo apresenta resultados da pesquisa que problematizou a noção de profissão
‘feminina’ presente na psicologia, conceituação que é assentada no quantitativo majoritário de
mulheres no exercício dessa profissão. Buscamos compreender os sentidos que são associados
aos(às) profissionais da psicologia e ao ‘feminino’ a partir da Teoria das Representações Sociais, objetivando, ainda, mapear os preconceitos que cercam essa profissão. Apresentaremos, aqui, um dos procedimentos metodológicos adotados na pesquisa, a roda de conversa, cujos(as) participantes foram estudantes do penúltimo ano do curso de Psicologia de uma universidade pública do estado de Pernambuco. Através da análise de enunciação, interpretamos que a profissão foi associada ao cuidado, típica função atribuída ao feminino, porém, isso também foi questionado pelos(as) participantes, que demonstraram criticidade na reflexão sobre o tema, o que expressa os tensionamentos e as perspectivas de mudanças envolvidas na formação inicial das novas gerações de psicólogos(as).

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Biografia do Autor

Raiza Barros de Figuerêdo, UFPE

Psicóloga. Doutoranda em Psicologia pela UFPE. Atualmente, é professora substituta na UFPE.

Fatima Maria Leite Cruz, UFPE

Professora Adjunta da Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Educação, Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais. Professora do Programa de Pós Graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica da UFPE. Graduação em Psicologia - UFPE (1977), Mestrado em Educação UFPE (1998) e Doutorado em Educação UFPE (2006). Pesquisadora do Laboratório de Interação Humana - LABINT da UFPE e do Núcleo de Formação continuada didático-pedagógica de Professores da UFPE - NUFOPE. 

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Publicado

2017-05-25

Como Citar

Figuerêdo, R. B. de, & Leite Cruz, F. M. (2017). Psicologia: profissão feminina? A visão dos estudantes de Psicologia. Revista Estudos Feministas, 25(2), 803–828. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos