Algumas notas sobre bonecas para mulheres “negras” em Maputo

Autores

  • Denise Ferreira da Costa Cruz Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este artigo busca pensar o lugar que as bonecas ocupam na formação da subjetividade
de mulheres “negras” moçambicanas. Tendo em vista que a indústria de brinquedos opta pela
superprodução de bonecas “brancas” e loiras para crianças de vários pertencimentos “étnicos”,
paramos para refletir sobre as seguintes questões: que lugares as bonecas ocupam na vida de
uma criança? De que forma elas operam na maneira como as meninas se relacionam com os
próprios corpos e com seus cabelos? Quais as implicações para uma menina negra que tem
somente bonecas loiras disponíveis para brincar? Seria esse brinquedo também um objeto de
criação de distinção racial? Farei uma reflexão da infância a partir das experiências
rememoradas de mulheres adultas. Trata-se, portanto, de um olhar em retrospectiva feito por
meio de relatos e reminiscências de mulheres que já brincaram com bonecas

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Publicado

2016-09-19

Como Citar

Cruz, D. F. da C. (2016). Algumas notas sobre bonecas para mulheres “negras” em Maputo. Revista Estudos Feministas, 24(3), 929–940. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Dossiê: Dinâmicas de Gênero e Feminismos em Contextos Africanos