Ambientes restauradores no trânsito: variabilidade da freqüência cardíaca e tempo de reação

Autores

  • Adilson André Martins Monte Universidade Federal de Santa Catarina Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jéferson Passig Universidade Federal de Santa Catarina Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Emílio Takase Universidade Federal de Santa Catarina Doutor em Psicologia Experimental, Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Ariane Kuhnen Ariane Kuhnen Universidade Federal de Santa Catarina Doutora em Ciências Humanas, Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina. Endereço para correspondências: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia, Laboratório de Psicologia Ambiental, Florianópolis, SC, 88040-970.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2011v45n1p101

Resumo

Neste trabalho investigou-se a aplicação da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) para a monitorização e gravação dos estados de excitação autonômica de um motorista em uma viagem interestadual de 725 km. O sinal de VFC é usado como uma ferramenta para a avaliação do sistema nervoso no controle da freqüência cardíaca. Levaramse em consideração as variáveis ambientais decorrentes desta tarefa. Em cinco momentos disti- ntos da viagem foram medidos os sinais R-R da freqüência ventricular (intervalo entre duas ondas R corresponde à freqüência de despolarização ventricular) e realizados teste de tempo de reação do motorista. Os resul -tados expressaram fortes correlações entre as variáveis de baixa freqüência da variabilidade da freqüência cardíaca (LF) e alta freqüência da variabilidade da freqüência cardíaca (HF) com o tempo de reação, o que indica a neces- sidade de investir numa possível monitoração contínua da VFC do motorista como indicador da sua condição de dirigir. Fer- ramenta que colaboraria na prevenção contra acidentes de trânsito. Sugere-se a utilização de ambientes restauradores nas estradas a fim de evitar acidentes desse gênero.

Biografia do Autor

Adilson André Martins Monte, Universidade Federal de Santa Catarina Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina

Adilson André Martins Monte possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (1988), graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1991), é Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993) e Mestre em Engenharia Elétrica (área de concentração: Engenharia Biomédica) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia Biomédica, com ênfase em Processamento de Sinais Biológicos, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de instrumentação para avaliação física, futsal, futebol e tênis de campo.Certificado pelo autor em 20/10/09

Jéferson Passig, Universidade Federal de Santa Catarina Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina.

Jéferson Passig Graduação em Psicologia pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2001). Formação em Psicologia Existencialista pelo NUCA (2004). Pós-graduação em Gestão e Metodologia do Ensino pela Faculdade Dom Bosco (2005). Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011).Certificado pelo autor em 02/11/11

Emílio Takase, Universidade Federal de Santa Catarina Doutor em Psicologia Experimental, Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina.

Emilio Takase Bolsista de Produtividade Desen. Tec. e Extensão Inovadora 2. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é professor associado I da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia do Esporte e Exercício e Psicologia Cognitiva, atuando principalmente com enfoque na Neurcociência Cognitiva. Os temas das pesquisas em PsicoNeuroFisiologia: psicologia do esporte e exercício, cognição, ansiedade, desempenho cognitivo, funções executivas. Atualmente está desenvolvendo/criando: a) a área EDUCAÇÃO CEREBRAL: www.educacaocerebral.com; b) Monitor de Variabilidade da Frequência Cardíaca de Baixo Custo; c) Eye Tracking de Baixo Custo; d) Psicofisio-Usabilidade; e) Jogos Eletrônicos e MultiMouse/Multipoint: f) CognotecaCertificado pelo autor em 11/09/11

Ariane Kuhnen Ariane Kuhnen, Universidade Federal de Santa Catarina Doutora em Ciências Humanas, Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina. Endereço para correspondências: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia, Laboratório de Psicologia Ambiental, Florianópolis, SC, 88040-970.

Ariane Kuhnen Psicóloga, Mestre em Sociologia Política, Doutora em Ciências Humanas, Professora do Departamento de Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina, onde também coordena o Laboratório de Psicologia Ambiental. Participa da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP - GT Psicologia Ambiental). Atua em duas linhas de pequisa: psicologia do desenvolvimento e psicologia ambiental, onde investiga como as características psicológicas interagem com as características do ambiente e que implicação essa inter-relação tem nas representações e no comportamento humano.Certificado pelo autor em 12/12/11

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Artigos