Geração y e sociedade de controle: desdobramentos acerca do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2014v48n1p154Abstract
O objetivo deste artigo foi investigar quais as consequências da nova configuração do controle para os processos organizacionais através da sua recomposição proposta pela chegada da Geração Y nas empresas. Para tanto, foi realizada a análise de conteúdo de entrevistas feitas com dez jovens. Percebeu-se que há uma grande diferença entre a internalização do controle e a internalização da flexibilidade. A necessidade de estabilidade é entendida como um problema privado, em resposta a flexibilidade da empresa. O trabalho é visto não somente como obrigação moral ou econômica, mas como parte da vida que implica reconhecimento afetivo e satisfação. Tal perspectiva é o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de resistência e enfrentamento contra os mecanismos de controle e a colonização dos afetos postos pelo mundo organizacional.
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