Foucault, um arqueogenealogista do saber, do poder e da ética
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xAbstract
Foucault aborda a questão do sujeito de forma a problematizar as filosofias de estilo cartesiano, as ilusões das filosofias do sujeito. Nosso objetivo é mostrar os passos essenciais dessa critica em sua obra, ressaltando três momentos, o da objetivação do sujeito, o da sujeição ao saber/poder normalizador, e o da subjetivação através de tecnologias do eu. Para tal procede arqueogenealogicamente, relacionando as práticas discursivas com as práticas não-discursivas, para chegar ao sujeito moderno e à sociedade disciplinar, controladora. Nesse sentido, as ciências humanas, especialmente a psicologia e a psicanálise, não libertam, pois também produzem verdade, não por razões epistemológicas nem ideológicas, mas por estratégias de saber/poder. Sua política da resistência concilia-se com uma política de constituição de si numa atitude estética, através de atos de liberdade, uma forma ética de existência. Concluiremos que isso é possível, mesmo com os jogos de verdade produzindo indivíduos sujeitados.Downloads
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