Migrantes-nômades: chegar, partir ou ficar?

Autores

  • Sirlândia Schappo Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo analisa a insuficiência do termo "êxodo rural" para definir os deslocamentos populacionais que emergem, em especial os acontecidos nas últimas décadas. A utilização genérica do termo pode reduzir a compreensão de tais processos no atual contexto, o qual corresponde à redução das possibilidades de mobilidade social ascendente e à emergência de novos deslocamentos que relativizam os chamados pontos de "partida" e de "chegada", bem como o percurso rural-urbano de um processo migratório. A forma pela qual a migração tem se desenhado, em especial na Mesorregião Oeste de Santa Catarina, instiga um debate sobre os pressupostos que norteiam as discussões sobre o tema e o que viria a ser hoje o problema social e político da migração.

Biografia do Autor

Sirlândia Schappo, Universidade Estadual de Campinas

Possui Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestrado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutorado em Sociologia pela Unicamp. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos