Construyendo relaciones entre lo sentido y lo sin sentido en la cognición enactiva
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2019.e58019Resumen
En este artículo discutimos la definición de sinsentido y su relación con la producción de sentido en la teoría enactiva de la cognición. Tomamos como punto de partida la publicación "Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making: Making Sense of Non-Sense", organizada por Massimiliano Cappuccio y Tom Froese, por ser un trabajo pionero en relación con el tema. La importancia de producir sentido para la relación entre percepción y acción se aborda desde diferentes aspectos. Discutimos las proposiciones centrales de las teorías de autopoiesis y enacción, a partir de las cuales se producen tres formas de entender el sinsentido desde una perspectiva enactiva. En estos tres enfoques, los autores contemporáneos sugieren que el sinsentido es un elemento intermedio o mediador en los procesos de producción de sentido. Finalmente, discutimos la relación entre sinsentido y sentido, sugiriendo una articulación entre los dominios sensoriomotor y lingüístico basado en una definición no antagónica de saber y saber hacer.
Cognición; Producción de sentidos; Sinsentido; Enacción.
Citas
BEATON, M. Learning to perceive what we do not yet understand: letting the world guide us. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 153-180.
BITBOL, M. Making sense of non-sense in physics: the quantum koan. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 61-80.
CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014.
CUFFARI, E. C. On being mindful about misunderstandings in languaging: making sense of non-sense as the way to sharing linguistic meaning. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 207-237.
DEPRAZ, N. The surprise of non-sense. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 125-152.
DI PAOLO, E. A.; ROHDE, M.; DE JAEGHER, H. Horizons for the enactive mind: values, social interaction, and play. In: STEWART, J.; GAPENNE, O.; DI PAOLO, E. A. Enaction: Towards a new paradigm for cognitive science. Cambridge, MA: MIT Press, 2010, p. 33-87.
DIBITONTO, D. No non-sense without imagination: schizophrenic delusion as reified imaginings unchallengeable by perception. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 181-203.
DOTOV, D.; CHEMERO, A. Breaking the perception-action cycle: experimental phenomenology of non-sense and its implications for theories of perception and movement science. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 37-60.
FROESE, T. From adaptive behavior to human cognition: a review of Enaction. Adaptive Behavior, v. 20, n. 3, p. 209-221, 2012.
FROESE, T., DI PAOLO, E. The enactive approach: Theoretical sketches from cell to society. Pragmatics & Cognition, v. 19, n. 1, p. 1-36, 2011.
FUCHS, T.; DE JAEGHER, H. Enactive intersubjectivity: Participatory sense-making and mutual incorporation. Phenomenology and the Cognitive Sciences, v. 8, n. 4, p. 465-486, 2009.
GONZÁLEZ, J. C. Traditional shamanism as embodied expertise on sense and non-sense. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 266-284.
KASTRUP, V. Enatuar. In: FONSECA , T. M. G.; NASCIMENTO, M. L.; MARASCHIN, C. (Org.). Pesquisar na diferença: um abecedário. 1 ed. Porto Alegre: Sulina, v. 1, 2012, p. 85-86.
KASTRUP, V.; TEDESCO, S.; PASSOS, E. Políticas da cognição. Porto Alegre: Sulina, 2008.
MATURANA, H. R. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
MATURANA, H. R.; VARELA, F. De máquinas e seres vivos: autopoiese – a organização do vivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MATURANA, H. R.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. Tradução de Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athenas, 2002.
MERRITT, M. Making (non) sense of gender. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 285-306.
SHORT, W. M.; SHEARIN, W.; WELCHMAN, A. Deleuze and the enaction of non-sense. In: CAPPUCCIO, M.; FROESE, T. (Eds.). Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK, 2014, p. 238-265.
VARELA, F. O reencantamento do concreto. In: PELBART, P. P.; COSTA, R. (Org.). Cadernos de subjetividade: o reencantamento do concreto. São Paulo: Hucitec Educ, 2003, p. 71-86.
VARELA, F.; THOMPSON, E.; ROSCH, E. A mente incorporada: ciências cognitivas e experiência humana. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na Revista de Ciências Humanas - UFSC, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Revista de Ciências Humanas.
Política de Acesso Livre – A RCH é publicada sob o modelo de acesso aberto sendo, portanto, livre para qualquer pessoa ler, baixar, copiar e divulgar.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons
.