Leite: produção familiar, mercado e saúde pública

Autores

  • Maria Ignez Silveira Paulilo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Verificando a compatibilidade entre a produção leiteira catarinense e políticas de especialização dos produtores, percebemos uma "relação amigável" entre produtores tradicionais e indústria. Encontramos que: a) embora o produtor tenha uma cota de leite fixa a ser entregue no verão (quando se produz mais) e no inverno, o leite "de excesso" é comprado a preço mais baixo e não rejeitado ; b) os produtores tradicionais se responsabilizam por pequena parte da quantidade beneficiada, porém as empresas estão frente a urna demanda crescente e buscam novos mercados; c) o produtor teme investir na atividade devido à insegurança da política agrícola e o baixo preço do produto; d) a produção especializada, nos países ricos, tem provocado surtos alarmantes de doenças enquanto aumenta a preocupação com qualidade de vida e meio ambiente; e e) há experiências bem sucedidas com sistemas de produção menos agressivos à saúde e à natureza viáveis entre pequenos produtores.

Biografia do Autor

Maria Ignez Silveira Paulilo, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pós-Doutorado pela The London School Of Economics And Political Science. Atualmente é professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

Artigos