Máquina amable, madre terrible
mito y ciencia en imágenes arquetípicas del filme “I Am Mother”
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2020v16n2p171Resumo
Proponemos una lectura del filme I Am Mother (2019), una de las producciones de ficción contemporáneas más celebradas de Netflix. A partir del concepto de arquetipo, analizamos desde la perspectiva de la mitocrítica cultural cómo el filme reconfigura los mitemas de la madre protectora, pero también los de la madre terrible, ya que el personaje robótico tiene un rol activo ante el destino que define los tipos heroicos y, así, la suerte de la humanidad. El tema se justifica por la actualidad de la distribución y consumo del cine en plataformas streaming, el cual representa un soporte eficaz para el texto mítico vivo y en circulación. Finalmente, ofrecemos la idea de que la eficacia del arquetipo que sustenta el texto fílmico se asienta más en los paradigmas míticos que en los científicos.
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