José-Alberto Marques: O poema contra a imutabilidade estática

Autores/as

  • Rogério Barbosa da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-9288.2016v12n1p20

Resumen

Leitura de Homeóstatos, de José-Alberto Marques, buscando demonstrar em sua composição o processo dinâmico da escrita poética, a qual atribui ao poema o sentido de um corpo vivo. Ressalta-se que, nesse processo poético, o poeta reinventa a tradição, expondo o poema como um fazer estético-crítico. Para isso, lemos os poucos textos críticos do poeta em contraste com sua poesia e com textos fundamentais para se pensar a poesia experimental, como os de E. M. de Melo e Castro, sobre o poeta e a poesia experimental portuguesa; de Haroldo de Campos, sobre sincronia e diacronia; e de Alberto Pimenta, sobre a poetografia, como elemento de afirmação autônoma do poema perante as tradições líricas.

Biografía del autor/a

Rogério Barbosa da Silva, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Minas Gerais, Brasil

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1991), mestrado em Estudos Literários - Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997) e doutorado em Estudos Literários - Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). É professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/Departamento de Linguagem e Tecnologia, e atua no Mestrado em Estudos de Linguagens e no Curso de Letras. Participa dos seguintes grupos de pesquisa: TECNOPOÉTICAS: Grupo de Pesquisa em Poéticas Telemáticas, Cibernéticas e Impressas, Discurso, Cultura e Poesia e no grupo de estudos sobre literatura portuguesa contemporânea na UFMG. Interesse em pesquisas sobre interfaces entre literatura, tecnologia e hipermídia, poesia brasileira e portuguesas contemporâneas, visualidade e experimentalismos poéticos. Coeditou a revista ATO (de Belo Horizonte) e o Jornal Literário DEZFACES.

Publicado

2016-09-05

Número

Sección

Artigos